Após ser cancelado no ano passado devido à pandemia, o Salão do automóvel de Nova York está de volta em 2021 e acontecerá entre 20 a 29 de agosto no Jacob Javits Center. O centro de convenções passou por ampliação e, assim, cerca de mil veículos serão expostos na feira.
Desta vez, um andar inteiro será exclusivo dos carros elétricos. Além disso, o salão terá capacidade plena de público. Entretanto, por causa da pandemia, o uso de máscaras e o distanciamento social serão obrigatórios. A venda de ingressos começa no dia 30 de junho e será online.
“Estamos ansiosos para receber de volta entusiastas e profissionais da indústria. O salão é uma das tradições de verão mais amadas da região, um grande motor econômico para o estado. E, graças aos nossos esforços no combate ao coronavírus, a realização será possível”, celebrou o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo.
Festa dos elétricos
Para as montadoras, o Salão do Automóvel de Nova York 2021 será, portanto, a primeira grande chance de mostrar suas novas tecnologias. No início deste ano, a General Motors comunicou que vai rumar para a eletrificação total dos veículos até meados da próxima década.
Da mesma forma, a arquirrival e conterrânea Ford mostrará seus últimos lançamentos e protótipos, com destaque para a primeira picape elétrica da marca, a F-150 Lightning, que estreia já em 2022 nos Estados Unidos com até 570 cv e 482 km de autonomia.
A feira nova-iorquina será ainda palco de renascimentos. É o caso da Hummer, marca de jipões 4×4, que foi extinta com a crise econômica mundial de 2008, mas que ressurgiu no início deste ano nos EUA como a picape Hummer EV, a primeira puramente elétrica da GMC.
O grande retorno
O Salão de Nova York de 2021 marcará, assim, o retorno das montadoras às exposições desde o início da pandemia da Covid-19. Houve uma queda de 95% no número de casos por covid-19 em Nova York. Por isso, no último dia 4 foram 24 horas sem nenhuma morte causada pelo coronavírus.
Essa marca não era vista na Big Apple desde meados de março de 2020, quando o coronavírus começou a se espalhar nos Estados Unidos. Cerca de 60% da população nova-iorquina está vacinada com as duas doses.