O SUV cupê Citroën Basalt, previsto para chegar ao Brasil ainda neste semestre, já chgou no mercado indiano. Por lá, o modelo, que usa a mesma plataforma CMP dos irmãos C3 e C3 Aircross, recebeu algumas versões de acabamento, e uma delas chama a atenção por oferecer somente o básico: nem mesmo calotas são inclusas.
No mercado indiano, o Basalt tem as versões You, Plus, Turbo Plus e Turbo Max. A You, mais barata, não oferece calotas, central multimídia, faróis de neblina e nem maçanetas na cor do carro. Isso se reflete no baixo preço: 799.900 rúpias, ou R$ 52.300 em conversão direta. Contudo, ainda oferece controle de estabilidade (ESP), isofix, seis airbags e sensor de estacionamento traseiro.
Na versão topo de linha, o Basalt conta com rodas de liga-leve de 16 polegadas, faróis de LED, acabamento interno melhor, saídas de ar para passageiros da segunda fileira, ar-condicionado automático, quadro de instrumentos de 7 polegadas com gráficos personalizáveis, tela multimídia de 10,2 polegadas e mais.
O SUV mede 4,35 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,59 m de altura e 2,65 m de entre-eixos, com porta-malas de 470 litros. O tanque de combustível tem 45 litros, sua suspensão dianteira é do tipo McPherson e a traseira é semi-independente com barra de torção transversal. A direção tem assistência elétrica e os freios são a disco na dianteira, e tambor na traseira.
Contudo, há diferenças sobre o capô. Nas versões mais baratas, está o 1.2 PureTech de 82 cv e 11,7 mkgf, com transmissão manual de 5 marchas. Entretanto, nas opções mais caras, o conjunto oferecido ganha um turbocompressor, indo a 110 cv e 19,3 mkgf, com câmbio manual de 6 marchas, ou automático, também de 6 marchas, com torque de 20,9 mkgf.
Mas e o Citroën Basalt brasileiro?
Em relação à mecânica do modelo nacional, o SUV cupê terá motor 1.0 Firefly de 75 cv e câmbio manual de cinco marchas nas versões de entrada. Nas de topo, entretanto, virá com o 1.0 turboflex de até 130 cv e 20,4 mkgf, além de câmbio CVT que simula sete marchas. Esse propulsor está presente em vários carros do grupo Stellantins, como no Fiat Pulse, no Peugeot 208 e deve estrear em breve também no C3. Por fim, o modelo deverá receber um sistema híbrido leve combinado à motorização flex no futuro.
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