Desde sua revelação em 2019, a Tesla Cybertruck já passou por diversas polêmicas. A mais recente foi quando alguns proprietários notaram alguns sinais de ferrugem após apenas dois dias sob chuva, por exemplo. O que é curioso, já que o próprio Elon Musk declarou, em meados de 2022, que a picape elétrica seria à prova d’água e poderia ser usada até como um barco. Na época, o CEO afirmou que o modelo seria capaz de atravessar rios, lagos e até mares que não sejam muito agitados.
Até o momento, ninguém havia feito esse teste efetivo e publicado o resultado. No entanto, o canal TechRax, no Youtube, enfrentou esse desafio. No vídeo (abaixo), eles mostram uma espécie de alagamento na estrada que se tornou praticamente um rio. Não é muito fundo, mas em alguns pontos o volume da água chegava a ficar acima da frente do capô. O que, por si só, seria o suficiente para causar danos significativos ou até perda total em alguns modelos.
Como foi o teste?
Durante o teste, o apresentar mostra que a picape da Tesla conseguiu ultrapassar sem grandes problemas. A Cybertruck, aliás, conta com o modo “Wade” para esses casos. Ele permite que o modelo consiga entrar na água. Para isso, aumenta a altura em relação ao solo e pressuriza a bateria, para evitar falhas. Seja como for, esse modo dura cerca de 30 minutos. Logo em seguida, é desativado de forma automática.
Um ponto que chamou bastante atenção foi que, assim que o modo foi acionado, aparece um aviso no painel. A mensagem dizia: “Danos ao veículo durante a condução fora de estrada não são cobertos pela garantia”. Assim, mesmo com as alegações de Musk, é necessário ter atenção em onde andar com a picape. Em um comunicado oficial, a montadora aconselhou a não ultrapassar 2 pés e 7 polegadas de profundidade de água. Ou seja, 82 centímetros. Além disso, comunicou que, se ultrapassar essa média, é prosseguir com “sua própria conta e risco”.
Picape da Tesla teve problemas
No vídeo, o apresentador também aponta para algumas falhas que aconteceram durante o teste. Um desses pontos é que algumas peças de plástico se deslocaram das posições originais. Como é o caso, por exemplo, de uma parte do para-choques traseiro. Além disso, alguns botões funcionais do controle da tampa traseira deixaram de funcionar após o teste. Seja como for, por ora, não é possível saber se foram problemas pontuais, ou se é algo comum de acontecer nessa situação. O jeito é esperar mais testes.
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