Após anunciar que banirá carros a combustão, a Califórnia proibirá às vendas de duas versões do Camaro, a partir do dia 1º de janeiro de 2021. Neste momento, no entanto, não é por causa do tipo de motor, mas sim do material dos freios. Mais especificamente, a porcentagem de cobre do muscle car é maior do que a permitida pelo estado.
Curiosamente, o motivo também envolve o meio ambiente. A ampliação de uma lei de 2010 sancionada pelo então governador Arnold Schwazenegger proíbe a venda de pastilhas de freio contendo mais de 5% de cobre. De acordo com o governo do estado, o cobre é altamente tóxico para a vida aquática. A frenagem produz uma poeira com um alto nível do metal, que por sua vez, pode contaminar a água.
Além da Califórnia, o estado de Washington possui uma lei semelhante, na qual, consequentemente, desautoriza a venda do esportivo.
A Chevrolet anunciou que até 2022 reintroduzirá as configurações de performance ZL1 e SS, bem como o pacote 1LE. Desta vez, utilizará novas pastilhas de freio que estejam de acordo com a regulamentação. Contudo, a fabricante precisa desenvolver um sistema de freios totalmente novo. Em 2025, ambos os estados pretendem abaixar em 0,5% a quantidade de cobre no componente.
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Outras versões continuam no catálogo
Quem está pensando em comprar o cupê tem algumas opções. O cliente pode comprar as unidades restantes do estoque, optar pela compra de uma outra configuração ou até efetuar a transação em outro estado norte-americano.
Nos Estados Unidos, o Chevrolet oferta 8 configurações do Camaro, das quais podem ser em carroceria cupê ou conversível. A versão SS possui o motor V8 de 6.2 litros que garante 455 cv de potência, enquanto a variante ZL1 adota o motor V8 de 6.2 mais potente que leva aos 650 cv de potência.
Apesar de ter se tornado um símbolo do “American way of life” (estilo americano de vida), o arqui-inimigo do Mustang não vai bem nas vendas. De acordo com a montadora, as vendas do modelo no terceiro trimestre 2020 apresentaram uma queda de 39% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Em comparação aos seus concorrentes Dodge Challenger e Ford Mustang, o muscle car da GM é o que menos vende.