Mobi, Uno, Toro e Strada: esses são os quatro carros da Fiat que deverão aparecer no ranking dos 15 mais vendidos em junho. Com isso, a marca italiana volta a ser a que tem mais representantes no topo do ranking de vendas.
Considerando-se apenas o “top 10” da lista de vendas, a Fiat também é a que tem mais carros na relação. Estão nesse grupo o Mobi, a Toro e a Strada.
Esses dados são preliminares, obtidos a partir de números de emplacamentos entre 1º e 28 de junho. Como os últimos dois dias do mês passado tiveram disparada no número de carros emplacados, as posições de alguns carros no ranking ainda pode sofrer alteração.
A notícia é boa para a Fiat, que, após mais de uma década na liderança de vendas do País, vinha perdendo espaço. O antigo líder de vendas Palio, por exemplo, hoje está fora do “top 20”.
O Uno, no ano passado, teve queda acentuada nas vendas. Agora, está começando a se recuperar (leia mais abaixo).
Outro fato que pode causar preocupação à montadora é o Argo. Lançado para brigar com Onix e HB20, ele dá sinais de que não teve um bom começo. No entanto, a Fiat informa que, por ora, suas vendas estão acima do previsto.
Números. O Fiat mais vendido entre 1º e 28 de junho foi o Mobi. O carrinho, aliás, teve seu melhor desempenho desde o lançamento, no primeiro trimestre de 2016.
No período considerado nesta reportagem, o Mobi teve 5.860 unidades emplacadas. Com isso, por ora ele ocupa a sétima posição no ranking geral de vendas de junho (veja abaixo).
GALERIA: 5 RAZÕES PARA COMPRAR O ARGO. E CINCO PARA NÃO COMPRAR
Para comprar: estilo
O Argo agrada pelo visual, e não importa o ângulo em que ele esteja sendo observado. Às vezes lembra o Tipo (principalmente quando visto de frente); às vezes se assemelha ao Gol (por causa da coluna traseira). Mas o fato é que o hatch, cujo estilo foi desenvolvido no Brasil, é bem atraente.
Para comprar: equipamentos
O sistema start&stop é item de série até na versão Drive 1.0 (a foto é da versão HGT). Além disso, o modelo básico vem com Isofix (para fixação de cadeira infantil), direção elétrica, ar-condicionado, banco do motorista com ajuste de altura, cintos de segurança retráteis de três pontos para todos os ocupantes, travas e vidros dianteiros elétricos.
Para comprar: acabamento
O revestimento de painel e laterais é feito de material rígido, mas a textura é agradável ao toque e aos olhos. Dependendo da versão, a faixa que atravessa o painel é acetinada no tom vermelho (HGT) ou cinza (Drive e Precision).
Para comprar: dirigibilidade
Graças ao bom acerto de suspensão, o Argo apresenta pouca inclinação da carroceria em curvas. A direção elétrica também mostrou precisão, e o motor 1.8 responde muito bem.
Para comprar: desempenho
A Fiat ainda não lançou o Argo 1.0, mas os carros que dirigimos (1.8 e 1.3) não desapontam. O 1.8 de 139 cv é o mesmo da picape Toro e do Jeep Renegade. Num hatch de 4 metros e relativamente leve, ele dá conta do recado com facilidade. O 1.3 (109 cv) também dá boa agilidade ao carro, principalmente no uso urbano.
Para não comprar: preço do 1.0
O Argo mais barato, versão Drive 1.0 com câmbio manual, sai por R$ 46.800. Completo, salta para R$ 51.190. Nesse caso, ele vem com central multimídia de 7" sensível ao toque, volante com comandos de som e telefone, câmera de ré com sensores de obstáculos e vidros elétricos também atrás, entre outros itens.
Para não comprar: falta de cuidado nos detalhes
Ao se abrir o porta-luvas, a tampa despenca de uma vez, sem aquele efeito de "câmera lenta" tão comum hoje em dia.
Para não comprar: muitos 'botões sem função'
No canto esquerdo do painel, em volta do botão dos faróis auxiliares, parece que há diversas teclas sem função. Mas é apenas um recurso de estilo que não teve muito bom resultado, já que nada ali é de apertar. Fica a impressão de que são chaves de "reserva" para equipamentos que o Argo não tem.
Para não comprar: ajuste da coluna de direção
A coluna de direção é regulável somente em altura, e não em profundidade. Além disso, o ajuste de altura do banco do motorista é feito por uma alavanca muito fina. E há uma curiosidade: no modelo com air bag lateral, a alavanca fica do lado direito. Sem a bolsa, o comando está do lado esquerdo.
Para não comprar: apoio de mão sem mola
Os apoios de mão não têm mola para amortecer o retorno, o que suavizaria o movimento quando se solta a alça. Sem elas, a peça volta de uma vez, dando um baque seco no teto.
Na nona posição do ranking, por enquanto aparece a Toro. De 1º a 28 de junho, a picape registrou vendas de 4.377 exemplares.
O Uno, que havia vendido mais de 5 mil unidades em maio, deverá sofrer queda em junho. Ainda assim, é alta a possibilidade de se manter no “top 10”.
De 1º a 28 de junho, o Uno teve 3.957 emplacamentos, ficando com a décima posição do ranking, por enquanto.
Já a Strada aparece em 11º lugar na lista provisória dos modelos mais vendidos em junho. No período, ela teve 3.600 exemplares vendidos.
Outras marcas. Nenhuma montadora tem três modelos na lista provisória dos quinze mais vendidos. Porém, três aparecem com dois representantes.
São elas a Chevrolet (Onix e Prisma), Volkswagen (Gol e Saveiro) e Toyota (Corolla e Etios). Têm um representante nesse grupo a Hyundai, a Ford, a Renault, a Honda e a Jeep.
OS 15 MAIS VENDIDOS DE 1º A 28 DE JUNHO
1 – Chevrolet Onix – 12.786 unidades
2 – Hyundai HB20 – 8.957
3 – Ford Ka – 6.589
4 – Renault Sandero – 6.461
5 – Volkswagen Gol – 5.972
6 – Chevrolet Prisma – 5.868
7 – Fiat Mobi – 5.860
8 – Toyota Corolla – 5.092
9 – Fiat Toro – 4.377
10 – Fiat Uno – 3.957
11 – Fiat Strada – 3.600
12 – Honda HR-V – 3.598
13 – Volkswagen Saveiro – 3.262
14 – Toyota Etios – 3.255
15 – Jeep Compass – 3.245