A Xiaomi, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, recentemente se aventurou no universo automotivo, apresentando seu primeiro carro elétrico na China. Lançado no mês passado, o esportivo SU7 fez um sucesso estrondoso na estreia, com quase 90 mil reservas nas primeiras 24 horas de abertura das vendas.
Para atender toda essa demanda, nada mais justo que construir uma fábrica à altura. Recentemente, a empresa publicou um vídeo e deu mais detalhes de sua operação. De acordo com o CEO Lei Jun, a unidade poderá produzir 40 carros por hora quando atingir sua capacidade máxima, o que equivale a um veículo a cada 76 segundos. Veja como funciona:
Essa máxima eficiência é por conta da total automação da linha de montagem. São mais de 700 robôs desenvolvidos pela Xiaomi, que ficam responsáveis por tarefas complexas como instalação, inspeção e transporte, por exemplo. Por trabalharem em sintonia e com extrema precisão, as máquinas eliminam a necessidade de intervenção humana, reduzindo índices de erros e custos de produção. Pouco mais de 20 funcionários trabalham na fábrica, apenas.
Como é o Xiaomi SU7
Com quase cinco metros de comprimento, o sedã vai concorrer com Porsche Taycan e Tesla Model S no mercado chinês. São três versões disponíveis, sendo que a topo de linha tem dois motores elétricos, um em cada eixo, alimentados por uma bateria de 101 kWh. No total, são 663 cv de potência e 85,4 mkgf de torque. Com esse conjunto, a aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 2,8 segundos e a velocidade máxima chega a 265 km/h. Por fim, a autonomia é de impressionantes 800 km.
Pelo carro, é possível comandar vários aparelhos da marca, como itens de casa, por exemplo, já que os dispositivos têm sincronização com o display central. As telas para os passageiros viram tablets. Além disso, o modelo tem 15 radares, 11 câmeras e até raio laser para compor o pacote de assistências à condução. Assim, um mapa 3D é gerado ao redor do carro com precisão de 10 centímetros. Suas entregas começam no fim deste mês, com preços que partem de 215.900 yuans (cerca de R$ 152 mil na conversão direta).
Siga o Jornal do Carro no Instagram!