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Volkswagen Nivus entra na modalidade dos carros por assinatura
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Volkswagen Nivus entra na modalidade dos carros por assinatura

Assinatura do Nivus sai a partir de R$ 2.249 por mês e permite rodar até 1.800 km nesse período. VW disponibiliza outros 4 modelos para a modalidade

Emily Nery, para o Jornal do Carro

08 de fev, 2021 · 4 minutos de leitura.

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econômicos
Volkswagen Nivus
Crédito:Volkswagen/Divulgação

Há pouco mais de três meses, a Volkswagen entrou para o promissora modalidade de veículos por assinatura. De acordo com a montadora, o Nivus é o mais novo integrante dos cinco modelos que atendem ao serviço VW Sign&Drive.

Junto ao SUV cupê na versão Highline, entram o T-Cross, Jetta, Tiguan e Virtus. A estratégia da Volkswagen permite que o cliente escolha o plano de um a dois anos (que pode variar conforme o modelo), e pague mensalmente pelo veículo. No caso do Nivus, o interessado pode assiná-lo por até 12 meses.

Dessa forma, o programa isenta o motorista do pagamento de IPVA, licenciamentos e emplacamentos. Manutenções preventivas e seguros também estão dentro do contrato. Há uma franquia de uso de 1.800 km por mês. O custo excedente por quilômetro rodado é de R$ 0,30.

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volkswagen
SI é uma das opções de modelos oferecidas pelo VW Sign&Drive a partir de R$ 2.099 CRÉDITO: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

O valor mensal do Nivus é de R$ 2.249 ao mês e ele está disponível das cores branca, cinza e prateada. Assim cabe ao Tiguan Allspace ser o modelo mais caro dessa gama, que não sai por menos de R$3.659. Na outra ponta, o Virtus e o T-Cross são os carros mais acessível da modalidade e saem por R$ 2.099.

Como reservar?

É possível contratar o serviço on-line ou presencialmente. O cliente pode acessar o site de carros por assinatura da VW, então seleciona o modelo, faz o cadastro e o upload dos documentos, confirma os dados e escolhe a concessionária mais próxima para retirar o veículo. Vale reiterar que, até agora, o programa só vale para o estado de São Paulo.


Além da Volkswagen, outras montadoras como Renault, Audi, Fiat, Jeep também se inseriram nesse novo nicho. Contudo, os preços variam bastante, desde R$ 839 mensais do Renault Kwid até R$ 13.290 por mês para dirigir o Q8 Performance Black.

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Sem necessidade de posse

Essa modalidade que vem crescendo no Brasil busca diminuir a burocracia e as despesas que se tem quando é dono de um carro. Para especialistas, é um setor que deve se consolidar nos próximos anos, de acordo com a mudança do comportamento do consumidor.


Isso quer dizer que, as pessoas (em especial o grupo mais jovem), não fazem mais questão de ter a posse do veículo, caso isso signifique livra-se de burocracias e pagamentos ,



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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.