Volkswagen Virtus 2023 reestilizado estreia no dia 8 de março na Índia

Depois de reestilizar o Polo na Europa, a Volkswagen está próxima de revelar o novo Virtus. Porém, o sedã compacto, que foi feito com foco no mercado brasileiro, fará sua estreia desta vez primeiro na Ásia. Flagrado em testes mais uma vez, o modelo está em fase final de validação e será revelado no dia 8 de março, na Índia.

A data é a véspera da estreia mundial da ID.Buzz, a nova Kombi elétrica. Porém, diferente da van da linha ID, o Virtus terá como destino os mercados emergentes, como o indiano e o brasileiro. Lá, as vendas começam entre maio e junho, conforme relata a imprensa local. Ou seja, o Virtus logo mudará também por aqui, assim como o Polo.

No Brasil, o lançamento ocorrerá até o fim do ano, e espera-se que as novidades deixem o sedã derivado do Polo um pouco mais distante do hatch. Assim, assumirá de vez a posição que pertencia ao médio Jetta. Afinal, hoje, o Virtus já beira os R$ 150 mil na versão esportiva GTS, com motor 1.4 turbo flex e câmbio automático.

Como será o Virtus indiano?

O rival do novo Honda City deve subir de patamar. Entretanto, não se sabe ao certo como serão essas mudanças. Pelos flagras e projeções vistos até agora, o sedã deve ter faróis pouco mais afilados, seguindo a linha do Nivus, e redesenho de grade e para-choque, na dianteira. Grade com detalhes cromados e luzes diurnas de LEDs são esperados.

Na traseira, o destaque fica para as lanternas, que manterão o formato atual, mas receberão novo desenho interno. Como se trata de uma versão premium do Skoda Slavia (foto abaixo), chegará mais equipado. Espera-se a adoção de tela central touch screen de 10,1 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto sem fio. Por fim, a lista ainda terá bancos refrigerados, quadro de instrumentos digital e teto solar panorâmico.

Para se mover, o Volkswagen Virtus indiano contará com os motores 1.0 TSI e 1.5 TSI turbo, ambos a gasolina. As potências máximas são de 115 cv e de 150 cv, na ordem. O 1.0 turbo tem câmbios manual e automático de seis marchas, enquanto o 1.5 turbo terá opção de câmbio automatizado de dupla embreagem (DSG) e 7 marchas. Em resumo, é o mesmo conjunto do Taigun, par do T-Cross vendido por lá, feito sobre a plataforma MQB A0.