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Fusca 1966 com 560 mil km rodados ganha restauração na fábrica
História

Fusca 1966 com 560 mil km rodados ganha restauração na fábrica

A norte-americana Kathleen Brooks rodou com seu Fusca por mais de cinco décadas, e o modelo, batizado de 'Annie', recebeu restauração no México

Redação

10 de dez, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Volkswagen Fusca 1966
Crédito:A restauração do Fusca levou pouco mais de 11 meses, período no qual a VW informa que trocou cerca de 40% das peças e restaurou 357 componentes. Foto: Volkswagen/Divulgação

Kathleen Brooks, uma norte-americana que vive na Califórnia, comprou um Fusca em dezembro de 1966, e desde então o popular modelo da Volkswagen tem sido seu carro de uso diário. Apelidado de “Annie”, o Fusca vermelho chegou a rodar 350 mil milhas, o equivalente a 560 mil km.

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Quando a Volkswagen North America tomou conhecimento da história de Kathleen e seu Fusca, a montadora se ofereceu para restaurar “Annie”. Não nos EUA, mas no próprio lugar onde foi produzido, na fábrica de Puebla, no México.


Brooks trabalha com pacientes que têm ou tiveram câncer de mama. Ela ajuda no que se refere a apoio e conforto. Ela mesma já foi acometida pela doença três vezes, e garante que “Annie” sempre serviu de apoio, por mais de cinco décadas.

Dona têm muito em comum com o carro

Para Brooks, ela e “Annie” têm muito em comum: “Como eu, ela é velha, cansada, amassada, enferrujada, mas – quer saber? – ela também continua andando”. “E, enquanto eu puder cuidar dela, ela irá continuar funcionando.”

O processo de restauração durou um pouco mais de 11 meses, e envolveu uma equipe de 60 pessoas. Os maiores desafios estavam relacionados à reconstituição do assoalho, suspensão e transmissão, assim como eletricidade, o que é normal em automóveis com essa idade e rodagem.


A Volkswagen informa que substituiu cerca de 40% das peças de “Annie”, e restaurou 357 componentes, incluindo os adesivos que Brooks colou na lataria e nos vidros ao longo do tempo.

O tom exato do vermelho da lataria foi descoberto na parte interna do porta-luvas.


Algumas peças utilizadas na restauração são melhores que as originais. É o caso dos discos de freios adotados na dianteira (no lugar dos tambores), e do sistema de som com Bluetooth, embora o visual original do rádio tenha sido mantido.

Todos os chicotes elétricos foram refeitos, assim como a transmissão e a suspensão.

O motor foi desmontado, limpo e remontado. E os bancos receberam novo revestimento de couro com a inscrição “Kathleen” e “Annie”.


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