Você está lendo...
Garoto de cinco anos pede emblemas de presente e é agraciado pelas montadoras
Notícias

Garoto de cinco anos pede emblemas de presente e é agraciado pelas montadoras

Depois de ter encontrado logotipo da Ford, Patch Hurty, de 5 anos, resolveu pedir ajuda das marcas para começar uma coleção

Redação

01 de fev, 2019 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

emblemas
O pequeno Patch Hurty com alguns dos emblemas que recebeu de presente
Crédito:Crédito: Lindsay Hayes Hurty

A vida do pequeno Patch Hurty, de cinco anos, mudou quando ele encontrou um emblema da Ford caído na rua de sua casa. O garoto norte-americano do Estado de Connecticut era fã de carros. Tão fã que algumas das primeiras palavras que ele aprendeu a ler foram marcas e modelos de automóveis. Então, para ele aquela peça não era lixo, como seria para um adulto, mas um suvenir. O início de uma coleção de emblemas.

INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOU TUBE

Patch pensou que seria muito bacana ter logotipos de outras marcas também. Mas passar a vida esperando que outra peça caísse de um carro em movimento não era uma boa ideia. Então ele pediu ajuda para a mãe. E os dois resolveram escrever para todas as montadoras e ver o que acontecia.

Publicidade


Nas cartas, o pequeno Patch explicava que adorava carros, que havia encontrado um emblema caído no chão e, se porventura as empresas tivessem algum sobrando, ele ficaria feliz em receber. Em cada envelope, ele incluiu uma foto de si mesmo ao lado de um carro. E também uma moedinha de dez centavos de dólar retirada de seu cofre de porquinho. O dinheiro, pensou, seria uma forma de pagar pelo brinde que eventualmente quisessem enviar a ele.

Surpresa

Ele enviou cartas assim a mais de 50 montadoras, desde fabricantes de grande volume até outras como Bugatti e Suzuki. E esperou resposta. E a acolhida que teve foi absolutamente inesperada.

A maioria das marcas respondeu a ele com algum tipo de brinde. A Volvo enviou um grande emblema, um frisbee e outros badulaques. A Bentley lhe deu a tampa central de uma roda. Da Jeep, Patch recebeu um letreiro, uma caneta, um chaveiro e um boné.


BMW, Tesla, Bugatti, Honda e muitas outras também retribuíram o gesto. Até algumas que já haviam saído do mercado norte-americano, como Suzuki e Isuzu. Quase todas devolveram a moedinha ao menino. Da Lincoln, veio uma relíquia: o esboço original de um modelo Continental, feito a lápis.

Respostas afetuosas

Além dos brindes, vieram respostas afetuosas, muitas escritas à mão. “Esperamos que seu amor por carros continue a crescer”, disse a Honda. O cartão enviado pela Infiniti foi assinado por nove pessoas da empresa.

Quando recebeu um emblema da Volkswagen, ele ficou tão contente que enviou uma mensagem de agradecimento, com uma foto segurando o mimo. A VW respondeu novamente.


“Suas cartas fizeram uma porção de pessoas aqui da empresa sorrirem felizes. Ficamos muito contentes que você gastou seu tempo para dividir seu sonho conosco. Continue espalhando felicidade e coisas boas surgirão em seu caminho”, disse a missiva da marca alemã.

O site Popular Mechanics perguntou ao garoto qual modelo ele gostaria de ter como primeiro carro, dali a dez anos ou mais, agora que ele tinha brindes de praticamente todas as marcas. “Um Ford”, ele respondeu. “Eu tenho um xodó pela marca, pois foi dela o primeiro emblema que encontrei, e que me fez começar esse projeto.”


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.