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Kevin Hart sofre grave acidente em um Barracuda 70
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Kevin Hart sofre grave acidente em um Barracuda 70

Ator Kevin Hart, do reebot de Jumanji, estava rodando nas montanhas de Malibu, EUA, quando capotou com um Plymouth Barracuda 1970

Redação

02 de set, 2019 · 3 minutos de leitura.

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barracuda
Barracuda destruída
Crédito:Instagram

O ator Kavin Hart, do reebot de Jumanji, sofreu um grave acidente com um de seus carros clássicos, um Plymouth Barracuda 1970, em um trecho de estrada entre Mulholland Highway e Cold Canyon Road, nas montanhas da Malibu, na Califórnia, EUA. A ator, que não estava dirigindo o carro, segundo o boletim médico, teve sérios ferimentos nas costas. O motorista Jared Black, de 28 anos, teve o mesmo tipo de lesão.

Colecionar carros caros ou clássicos é um hobby que geralmente acomete homens ricos na faixa dos 40 anos. Kavin Hart não fugiu disso. Ele possui uma extensa lista de modelos consagrados na garagem, com direito a duas Ferrari (468 Spider e 488 GTB), um Pontiac GTO 1966, Mercedes SLS AMG e Classe G, e um Chevrolet Camaro 1968. O Barracuda do acidente tinha acabado de ser comprado em julho. Um presente que o ator para si mesmo por suas quatro décadas de vida.

O Barracuda é um cupê feito pela Plymouth, uma marca da Chrysler, que inaugurou o segmento dos muscle cars do fim da década de 60, sendo lançado duas semanas antes do Ford Mustang, em primeiro de abril de 1964. Ele tinha plataforma do Valiant e, logo de cara, uma opção V8 de 180 cv. O câmbio era de três marchas.

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Barracuda de Hart era modificado

Com um ano de vida, o Barracuda já teve a potência de seu V8 aumentada para 235 cv com o novo motor Commando. O Mustang vendia mais, mas o Barracuda era o mais esportivo dos muscle cars. O “Cuda” de 1970 passou a trazer o grande Hemi 7.0 de 425 cv.

O do ator era um 70, mas sem o motor original 5.4 de 275 cv. Estava lá um Hemi 6.2 V8 moderno, da linha Hellcat, com 720 cv, modificado pela Speedkore, com a ajuda da HP Tuners.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.