Os vampiros começaram a brilhar na luz. Frankenstein agora é um herói e até o Dr. Hannibal Lecter se humanizou em uma nova série de TV. Resultado: sobrou para o automóvel o papel de vilão único da sociedade, com seus escapamentos e gases mais sufocantes que um estragulamento de Jason Voorhees.
Mas como é de onde menos se espera que surge a salvação, a Audi, uma das maiores fabricantes de carros do mundo, promete dar fim a esse calvário sobre rodas e ainda ajudar outros agentes poluentes a limpar sua barra. A empresa alemã criou em seus laboratórios o e-diesel, um combustível totalmente sintético obtido com água, eletricidade e CO2.
Isso mesmo, o processo tira o dióxido de carbono do ar utilizando um método direto de captura criado pela empresa Climeworks. Após isso, uma unidade de eletrólise pega a água e a divide em hidrogênio e oxigênio. O hidrogênio é então forçado a reagir com o CO2 em dois processos químicos realizados a 220 graus Celsius e a uma pressão de 25 bar para produzir um líquido energético, chamado de azul bruto. Que nada mais é´que o diesel sintético.
No evento de apresentação do combustível, o Ministro de Educação e Pesquisa da Alemanha, Prof. Dr. Johanna Wanka, disse que que o A8 3.0 TDI de uso do governo já vai andar somente com esse combustível a partir de agora e que “se pudermos fazer uso generalizado de CO2 como matéria-prima, vamos desempenhar um papel crucial na proteção do clima e colocar os fundamentos da ‘economia verde’ no lugar devido”.
Enquanto isso, no Brasil, os preços dos combustíveis só aumentam e na maioria dos estados não é vantajoso abastecer o carro com etanol porque “Gol da Alemanha…”
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