Motores elétricos? Que nada, a moda agora entre as fabricantes de automóveis para mostrar que são modernas são os veículos autônomos. Feitos para tirar do motorista a responsabilidade da condução do veículo (seremos apenas meros programadores de GPS), esses carros já estão em testes avançados em alguns países. O Google, inclusive, já tem um pronto que se movimenta usando sensores, câmeras e a base de navegação do Maps.
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A Volvo, entre as montadoras, é uma das mais avançadas nas pesquisas, pois está indo além de apenas configurar os carros. Recentemente a empresa mostrou um estudo com imãs na pista para ajudar no posicionamento dos veículos. Para a marca, esse dispositivo magnético é mais eficiente que GPS e câmera. “Os ímãs criam uma estrada de ferro invisível que, literalmente, elimina a imprecisão da condução”, afirma o líder de segurança preventiva da Volvo Car, Jonas Ekmark.
É um discurso muito animador, sem dúvida. Mas os testes da Volvo foram feitos em uma pista de 100 metros. Em uma malha rodoviária de milhares de quilômetros a imprecisão também seria nula? É viável economicamente colocar imãs nas estradas? Esse magnetismo afetaria peças de carros normais? Há muitos testes ainda a serem feitos e muitas perguntas a serem respondidas.
Mas é bom os desenvolvedores se apressarem. Já há futurólogos e bancos, como o Morgan Stanley, que afirmam que em 2026 todos os carros produzidos no mundo serão autônomos. E nós já não aguentamos mais previsões tecnológicas furadas, como a do Segway, esse divertido veículo individual de duas rodas que você vê abaixo. Quando foi lançado, em 2001, o plano era que ele tivesse 1 bilhão de vendas em uma década. Até hoje ele não ultrapassou as 50 mil unidades.
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