Montada em Manaus, a Ducati 1299 Panigale S mostra como algo bom pode ficar ainda mais refinado. A 1199 Panigale era um diamante bruto, mas sua sucessora é uma pedra preciosa lapidada, que tem tabela de R$ 92.500.
No visual, a novata se diferencia da antecessora pela bolha mais alta, dianteira mais larga e entradas de ar maiores sob os faróis. Desde a versão de entrada, tabelada a R$ 79.900, há três modos de condução (pista, sport e chuva).
Continua depois do anúncioOs dois primeiros permitem ajustar a entrega dos 205 cv do motor de dois cilindros em “L” de 1.285 cm3 – o último libera “apenas” 120 cv. Dá para regular o freio-motor (em três níveis) e os controles de tração e wheeling, que evita que a moto empine (em oito níveis), além do quick-shift para “subir” ou reduzir marchas sem acionar a embreagem, e freios ABS para curvas.
A mais, a versão S traz faróis de LEDs, para-lama de fibra de carbono, rodas forjadas e suspensões semiativas. Extras também são os dois botões no punho esquerdo para ajustar a eletrônica em configurações pré-programadas mesmo com a moto em movimento.
O motor tem novas bielas, camisas e pistões com diâmetro maior – são 11,6 mkgf de torque. A principal virtude desse “L2” é a entrega de força em faixa mais ampla que na 1199, o que garante boas respostas em baixas rotações. O câmbio de seis marchas com engates curtos propicia uma condução ainda mais esportiva que na antecessora.
Como há espaço para jogar a bacia para trás, a posição de guiar é confortável até para quem tem mais de 1,80 metro. A arquitetura em “L” do motor se traduz em melhor centralização de massa. Com isso, a Panigale é mais ágil nas mudanças de trajetória que as esportivas de quatro cilindros.
As suspensões semiativas dão boa estabilidade à Ducati em curvas, principalmente por manter a dianteira firme para onde se “aponta” a moto.