Panigale. Além de fazer alusão à cidade onde fica a sede da Ducati (Borgo Panigale), o termo virou uma espécie de sinônimo de moto esportiva da marca italiana. Montada em Manaus e tabelada a R$ 69.900, a 959 Panigale, modelo de entrada na linha, é pura tecnologia.
Entre os recursos eletrônicos de série, há traz três modos de condução: pista, sport e chuva. Os dois primeiros liberam os 150 cv gerados pelo motor de dois cilindros em “L”. No último, são “apenas” 100 cv.
Há sistema antitravamento ABS e freio motor com três níveis de intervenção. Há oito ajustes para o controle de tração e quickshift, que permite trocar marchas sem acionar o manete de embreagem. O sistema garante mais agilidade, uma vez que o câmbio é longo e tem engates imprecisos.
Também graças à eletrônica, a Ducati conseguiu deixar o comportamento da esportiva mais linear e menos explosivo que o da antecessora, a 899. O resultado é o melhor aproveitamento da potência e dos 10,4 mkgf de torque – dá para acelerar bem cedo em curvas, por exemplo.
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Na dirigibilidade, a 959 é exemplar. Mudar de trajetória é fácil e muito rápido. Apesar de ser uma moto compacta (1,43 metro de entre-eixos), a posição de guiar agrada. Há bom espaço para o piloto se acomodar, mesmo se tiver mais de 1,80 metro de altura. Digital, o quadro de instrumentos é completo, mas por ser convencional não oferece a melhor visibilidade.
As suspensões, da Showa na frente e Ohlins atrás, são totalmente ajustáveis. O sistema filtra bem as imperfeições do piso e tem respostas adequadas. Há também amortecedor de direção, que mantém a frente estável em altas velocidades. Os freios da Brembo, com disco duplo na frente e simples atrás, são muito eficientes.
Preço sugerido: R$ 69.900
Motor: 955 cm³, 2 cil., 8V, gasolina
Potência (cv): 150 a 10.500 rpm
Torque (mkgf): 10,4 a 9.000 rpm
Câmbio: 6 marchas