Diego Ortiz

02/10/2017 - 4 minutos de leitura. Atualizado: 03/10/2017 | 14:33

Aceleramos a nova Harley-Davidson Fat Bob

Modelo da renovada linha Softail, Harley-Davidson Fat Bob traz mudanças no chassi, suspensões e motores

Crédito: Harley-Davidson Crédito:

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A palavra modernidade andava abandonada pela Harley-Davidson nos últimos 30 anos, mas agora a marca americana resolveu tirar ela da gaveta. Prova disso é a nova linha Softail, que chega ao Brasil no primeiro trimestre de 2018. Trata-se do maior projeto de pesquisa e desenvolvimento da história da empresa.

Da linha Softail, avaliamos a Fat Bob, que tenta trazer um público mais jovem para a marca. Visualmente impactante, ela é robusta, moderna e tem no farol de LEDs, que lembra o rosto do robô Bender, do desenho “Futurama”, e nas duas saídas de escape graúdas, os seus pontos fortes.

O motor V2 dela é o M-E 107, que tem 1.745 cm3, mas também é possível escolher o M-E 114, que tem 1.868 cm3. Aceleramos a moto com a primeira opção e ela é rápida, com o ótimo torque de 14,8 mkgf já disponível aos 3 mil giros. Basta girar o manete do acelerador para a moto seguir rápida pelo asfalto e alcançar os 100 km/h num piscar de olhos.

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A embreagem também está um pouco menos dura e fica mais fácil passar as seis marchas, embora raramente se precise passar da quarta. Apesar de já ser rápida em sua encarnação passada, faltava um pouco de equilíbrio à moto para que o piloto pudesse aproveitar toda a potência disponível. Agora não falta mais.

A Harley mudou a suspensão e o chassi da Fat Bob para deixar ela melhor de curva. A marca mudou o material (aço carbono) e o desenho chassis e conseguiu com isso 65% a mais de rigidez. Só ele é 15% mais leve que antes, o que ajudou a moto a perder 15 kg no total.


Já a suspensão dianteira de garfos invertidos se junta ao novo monoamortecimento traseiro com ajuste de pré-carga. Ambos deixaram a FB com uma pegada mais esportiva em ataque em curvas e absorvem o impacto dos buracos muito bem.

O pneu dianteiro de 150 mm ainda deixa a moto um pouco pesada em curvas mais fechadas e é preciso trazer o conjunto no braço. Mas é só questão de pegar o jeito que esse fator deixa de incomodar em movimento. Nas manobras com ela parada, porém, é preciso ter ido para a academia antes.

O assento é confortável e a inclinação da moto não cansa muito em viagens médias. Já o painel é minimalista e oferece a marcha em que a moto está, velocímetro e hodômetro de forma digital e um conta-giros analógico.


VEJA TAMBÉM: LINHA 2018 DA HARLEY

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