A BMW apresentou no Salão de Milão (EICMA), na Itália, a G 310 GS – segundo modelo da marca na casa dos 300 cm³ que dá continuidade a entrada da fabricante alemã no segmento de baixa cilindrada. A trail será o segundo produto de 300 cilindradas da marca.

A menor GS do mercado se une a G 310 R, street que foi apresentada ano passado no mesmo evento, e cuja produção na recém-inagurada fábrica da marca em Manaus (AM) no início de 2017 já está garantida.

Se a street vai brigar com Kawasaki Z300, KTM Duke 390 e, segundo a própria BMW, com Honda CB 250 Twister e Yamaha Fazer 250, entre outras, a pequena trail terá como rivais a Honda XRE 300, Ténéré 250 e as recém-lançadas, também em Milão, Suzuki V-Strom 250 e Kawasaki Versys 300.

Assim, dois terços do desenvolvimento pensado ao redor desse motor está pronto – só falta a esportiva, que quando surgir vai brigar com CBR 250 R, Ninja 300 e Yamaha R3. Tal qual a 310 R, a GS foi desenvolvida com sua parceira indiana TVS.

Ela mantém parte do visual típico das GS, mas com as proporções necessárias para uma moto pequena. As aletas prateadas na lateral do tanque, o para-lama alto integrado ao visual do farol e do tanque, além das opções bicolores.

O painel de instrumentos é todo digital e mais simples que da irmã maior, mas parece ser bem completo e traz as luzes espias nas extremidades. Ele também é simétrico, ao contrário das 800 GS e 1200 GS. Obrigatório na Europa, de série ela vai oferecer freios a disco com a tecnologia ABS.

O motor se manteve inalterado, é o monocilíndrico de 313 cm³ refrigerado a água com quatro válvulas que entrega 34 cv a 9.500 rpm e 2,8 mkgf a 7.500 rpm. O câmbio é de cinco marchas. Ele tem uma concepção de desenvolvimento incomum, com a admissão na frente para receber mais e melhor ar frio e a exaustão na parte traseira do bloco, não aquecendo o motor e permitindo que ele tenha melhor troca de calor e desempenho.