Redação

12/07/2017 - 4 minutos de leitura. Atualizado: 13/07/2017 | 15:09

Mercado de motos cai 9% no semestre

Avanço das exportações é visto como saída à queda das vendas internas

Produção de motos na Zona Franca de Manaus é afetada novamente pela pandemia do coronavírus Crédito: Honda/Divulgação

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O segmento de motocicletas novas continua na briga por dias melhores. Oitavo maior do mundo, o mercado nacional fechou o primeiro semestre deste ano com queda nos volumes de vendas e produção. Como o setor depende do crédito ao consumidor, que anda escasso, a saída é o aumento nas exportações, segundo informações da Abraciclo, associação que reúne as principais fabricantes de motos instaladas no Brasil.

No atacado, a queda das vendas no primeiro semestre de 2017 foi de 11% ante igual período do ano passado. De janeiro a junho, as fábricas entregaram 402.315 unidades às concessionárias.

Apenas no mês passado, o recuo ante junho de 2016 foi de 25,9%, para 57.294 motocicletas. Já os emplacamentos totalizaram 427.198 exemplares no primeiro semestre, o que representa recuo de 9% ante igual período do ano passado.

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Mais de 95% das vendas do setor de duas rodas dependendo crédito. Por isso, em março a Caixa Econômica Federal e a Abraciclo assinaram um acordo para facilitar o acesso do consumidor às linhas de financiamento do banco estatal para a compra de motos novas. Até agora, no entanto, essa medida não gerou resultados.

Exportar é preciso. Assim como vem ocorrendo com os automóveis, a indústria de motos vê o mercado externo como única saída para reduzir as perdas causadas pela retração das vendas no País.

No primeiro semestre, o total de motocicletas exportadas pelo Brasil cresceu 4,1%. A Abraciclo prevê que as vendas ao exterior cresçam 57,6% até o fim do ano, mas não informou como o setor fará para alcançar esses resultados.


De qualquer modo, há dados alentadores. Em junho, as exportações tiveram alta de 117,4% ante maio. Atualmente, só Honda e Yamaha exportam motos a partir do Brasil – para países da América Latina.

A entidade prevê também avanço na produção. Segundo estimativas da Abraciclo, a alta neste ano deve ser de 2,5%. No acumulado do primeiro semestre, as marcas filiadas à associação produziram no País 423.750 unidades.

Esse número é 8,8% inferior ao registrada em igual período de 2016.Em junho, o resultado da produção também foi negativo. Foram feitas 50.259 motocicletas no País, ante 81.762 unidades fabricadas em junho de 2016. O recuo foi de 38,5%.


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