Você está lendo...
Vendas de motos têm alta de 23% e Honda CG no topo do pódio
Notícias

Vendas de motos têm alta de 23% e Honda CG no topo do pódio

Números apontam que o Brasil vendeu 110 mil motos em janeiro; Honda CG 160 lidera emplacamentos com mais de 30 mil unidades e Mottu é "top 5"

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

19 de fev, 2023 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

motos
Honda CG parte de R$ 13.280 na configuração Start
Crédito:Honda/Divulgação

O mercado brasileiro de motos registrou 110.493 unidades emplacadas em janeiro de 2023. Assim, começa o ano com um crescimento de 23,2% na comparação com janeiro de 2022, que teve 89.665 emplacamentos. Os números são da Fenabrave, associação que reúne os concessionários do País. A liderança, como de praxe, é da Honda. A japonesa tem o modelo mais vendido (a popular CG), bem como é marca favorita dos consumidores locais.



Janeiro costuma ser mais fraco em vendas que dezembro. Por isso, registrou queda de 16,4% na comparação com o último mês de 2022, que teve 132.128 emplacamentos de motos no País. A Honda domina o pódio com a CG 160 e é a primeira do ranking. Com preço a partir de R$ 13.280 (configuração Start), a moto responde por mais de 60% do segmento de urbanas. Isso porque vendeu menos que em dezembro, quando superou 36 mil unidades.

motos
Mottu Sport 110i (Mottu/Divulgação)

Publicidade


Na sequência, vêm Biz e Bros NXR 160, também da Honda e com, respectivamente, segundo e terceiro lugares. Na sequência, em quarto lugar, está a Honda Pop. No entanto, a novata Mottu já garantiu seu lugar no top five. O modelo Sport 110i emplacou 4.444 unidades, quebrando assim a hegemonia da fabricante japonesa. Mas cabe salientar que a marca não vende para o público. Os modelos (da fabricante indiana TVS) são para aluguel e entregas de delivery.

Confira abaixo o top 10 das motos mais vendidas do Brasil em janeiro:

  • 1ª) Honda CG 160: 30.386
  • 2ª) Honda Biz: 13.182
  • 3ª) Honda NXR 160: 10.104
  • 4ª) Honda Pop: 8.771
  • 5ª) Mottu Sport 110i: 4.444
  • 6ª) Yamaha XTZ 250: 3.548
  • 7ª) Yamaha YBR 150: 3.392
  • 8ª) Honda XRE 190: 3.027
  • 9ª) Yamaha Fazer 250: 2.978
  • 10ª) Yamaha Fazer 150: 2.790

Em relação às marcas, a princípio, a Honda lidera com 69,62% do mercado. Dessa forma, foram 76.923 unidades emplacadas em janeiro. Na sequência, Yamaha (21.552) e Mottu (4.444) fecham o pódio com, respectivamente, 19,5% e 4% de participação. Veja as cinco mais bem colocadas:

Fenabrave/Reprodução

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.