Andar pelas ruas de Roma é se deparar com história por todos os lados. Com os carros, não é diferente. Um ícones da indústria automobilística italiana, o Fiat 500 da primeira geração, ainda roda pela cidade, e neste ano virou sessentão. Carismático, charmoso, colorido, o carrinho está por quase toda parte, e continua chamando atenção.
Fabricada de 1957 a 1975, a primeira geração do compacto nasceu como Nuova 500. Nuova porque, nos anos 1930, a Fiat produzira o Topolino, com a mesma concepção. O Nuova tinha motor de dois cilindros, 13 cv e 479 centímetros cúbicos de cilindrada, daí o nome 500.
Continua depois do anúncioNascido nos tempos difíceis do pós-guerra, o veículo econômico e de fácil manutenção caiu no gosto do consumidor e era uma opção mais barata que o já então existente Fiat 600, um carro de apelo mais familiar e que também fez sucesso na Itália.
O Fiat 500 também teve sua versão perua, o Giardineira, um carro igualmente simpático e bem resolvido. Com o final da produção do 500, em 1975, a Fiat lançou o modelo 126, que nem de longe apresentava o mesmo carisma. Em 2007, no cinquentenário do Cinquecento, a Fiat relançou o 500, ainda hoje em linha.