Dinastias do mundo do automóvel – parte 2

Na segunda parte da série sobre dinastias automotivas, conheça a história dos Honda, Ferrari e Benz

Piero, filho de Enzo Ferrari Crédito: Foto: Alessandro Bianchi/Reuters

Na segunda parte da série de dinastias do mundo do automóvel, vamos conhecer mais três famílias que fazem parte da realeza das montadoras. Mais uma vez, há uma italiana, como a dinastia dos Agnelli, no primeiro capítulo da série.

As outras duas famílias da dinastia automotiva nesse segundo capítulo são alemã e japonesa. Assim, a Ásia faz sua estreia por aqui.

No primeiro capítulo, as três famílias (Agnelli, da FCA; Ford e Porsche) ainda são acionistas majoritárias de suas respectivas inteiras. Nos três casos, integrantes desses clãs são os presidentes dos conselhos da montadora.

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Já nesse segundo texto, a coisa muda um pouco. Nem todas as famílias ainda atuam nas montadoras. A seguir, conheça a história dos Ferrari, Honda e Benz.

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A dinastia Ferrari

Todo apaixonado por carros – e mesmo aqueles que conhecem um pouquinho da história do automóvel – já ouviu falar de Enzo Ferrari. O comendador, como também era conhecido, fundou a marca de carros esportivos mais emblemática do mundo.


Além disso, o primeiro homem da dinastia Ferrari era louco por corridas. Não é à toa que a Ferrari é a equipe mais tradicional da história da Fórmula 1.

E por falar nisso, um pouquinho de Enzo Ferrari pode ser visto no filme “Rush – No Limite da Emoção”. Ele é interpretado pelo ator italiano Augusto Dallara em uma pequena, mas marcante participação.

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Enzo fundou a escuderia Ferrari em 1929, mas o nome Ferrari só passou a ser usado na F1 em 1947. Naquele ano, foi lançado também o primeiro carro de rua da Ferrari, 125 Sport.


Enzo Ferrari teve dois filhos, Dino e Piero. O primeiro faleceu e, depois desse episódio, seu pai se tornou uma pessoa amarga, até mesmo distante das pistas de corrida.

Em 1969, a Fiat comprou 50% das ações da Ferrari. Em 1988, ampliou sua participação para 90%, comprando a parte de Enzo, que faleceu naquele ano.

No entanto, não era o fim da dinastia Ferrari na empresa fundada por Enzo. Em 2014 a FCA, empresa da qual fazia parte a Ferrari, vendeu 10% das ações a Piero.


A Ferrari saiu do Grupo FCA em 2016, mas continua tendo como donos os acionistas do Grupo FCA – em outras palavras, os Agnelli, da Fiat.

Honda

O engenheiro japonês Soichiro Honda fundou a montadora que leva seu nome em 1946. Inicialmente, produziu motocicletas, e depois também carros (em 1965).

Soichiro foi um dos fundadores de montadora mais ativos da história. Ele se manteve na presidência da empresa até sua aposentadoria, em 1973.


Depois disso, passou a integrar o conselho da Honda até sua morte, em 1991, aos 84 anos.

Após a morte de Soichiro, outros integrantes da família Honda não se envolveram no negócio. A dinastia Honda, no entanto, se manteve no mundo do automóvel.

Seu filho Hirotoshi se concentrou na Mugen, equipe de automobilismo com ligações com a Honda.


Benz

A Daimler AG, dona da Mercedes-Benz, já se chamou Daimler-Benz. Depois, mudou de nome para Daimler-Chrysler, até a americana sair do grupo alemão (hoje faz parte da FCA).

A Daimler AG tem como principal acionista um grupo de investimentos do Kwait. Essa história, no entanto, começou com o engenheiro Karl Benz e sua esposa Bertha. Ele é considerado o pai do automóvel, inventor do primeiro carro a motor patenteado.

Karl Benz criou sua empresa de automóveis no século XIX. Inicialmente, era apenas Benz. Nos anos 20, após fusão com a Daimler, virou Daimler-Benz. Dessa montadora surgiu a marca Mercedes-Benz, considerada a mais antiga do mundo.


 

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