Ferrari? Lamborghini? Que nada! Se o seu negócio é chamar a atenção no trânsito e na chegada a seus destinos, não precisa gastar tanto. Um Range Rover Evoque conversível resolve seu problema.
LEIA TAMBÉM
- Os carros dos homens mais ricos do mundo
- Os carros dos astros do Rock in Rio
- Os carros da coleção de Neymar
Até no estacionamento de Interlagos durante a Fórmula 1, repleto de carrões, havia sempre gente em volta do Evoque Cabrio que eu estava avaliando. Funcionários da equipe, uniformizados, pararam para dar uma olhada.
Continua depois do anúncioA cor, claro, ajudou bastante. O Land Rover avaliado tem um berrante tom laranja. O que mais chama a atenção, porém, é o teto de lona, removível.
Nas ruas de São Paulo, não dá para passar despercebido com esse Evoque. As pessoas não param de olhar: nem para o carro nem para seu suposto “dono”.
Então, se você é do tipo “low profile”, esqueça esse Evoque. Melhor comprar uma versão convencional, que também chama a atenção, mas nem tanto. Afinal, já há muitos nas ruas.
O Evoque Cabrio é um carro para matar o Neymar de inveja. Não sei se o jogador do Paris Saint Germain tem um desses. Talvez, até tenha e, se não tiver, pode muito bem comprar um.
Porém, quem chegar a um lugar ao volante desse carro, mesmo com o teto fechado, vai conseguir atrair tantos holofotes quanto o atacante. Talvez, até mais.
E é esta mesma a função do conversível: chamar a atenção. Afinal, quer coisa mais inusitada (e estraha, talvez) que um SUV com teto removível?
DETALHES
Mas, afinal, que carro é este? O Evoque conversível chegou ao Brasil no início do ano, apenas na versão de topo do modelo, HSE Dynamic. Por R$ 292.500, é o mais caro dos Evoque à venda no Brasil.
A tração é nas quatro rodas e o motor, o mesmo 2.0 das demais versões.
Esse propulsor turbo gera 240 cv de potência. Com ele, o carro é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 8 segundos, conforme informações da Land Rover. O câmbio é automático de nove marchas.
Rodando, o que mais difere o carro dos demais Evoque é o barulho. Em vias mais imperfeitas, é comum escutar o teto batendo na lataria. Porém, não é nada que chegue a incomodar.
A abertura e o fechamento da capota é feita por uma pequena alavanca no console central. Eu a confundi diversas vezes com a do freio de estacionamento elétrico (que fica um pouco à frente e é maior). Porém, não acho que isso seja um erro de ergonomia. Com o tempo, o motorista se acostuma.
O processo de abrir e fechar o teto leva 20 segundos cada, em média. E, por causa dele, a capacidade de carga fica altamente comprometida. O carro comporta apenas 251 litros de bagagem, capacidade inferior à de alguns hatches compactos, e num espaço bastante limitado e de difícil acomodação.
Duas pessoas viajam atrás. Porém, o carro tem apenas duas portas, o que significa que, para acessar o banco de trás, é preciso reclinar para a frente um dos dianteiros.
Assim, nota-se que esse Evoque não é um carro nada prático. Ele abre mão de todas as características que encantam o consumidor de SUVs – espaço, praticidade, flexibilidade, etc.
Porém, ele não foi feito para ser prático. Ele foi criado para ser um carro divertido, inusitado e um símbolo absoluto de ostentação. Tem coragem de encarar?