Por causa das recentes discussões sobre carros menos poluentes, lembrei-me do Volt, que chegou a ser apontado como a salvação para a GM logo após a crise financeira de 2008. Afinal, como esse carro funciona? A empresa tem planos de vendê-lo no Brasil?
GERMINO PEREIRA, Por e-mail
RESPOSTA
De acordo com informações da fabricante, o Volt não é um híbrido, mas um elétrico de autonomia estendida. Há dois motores elétricos, um para tracionar as rodas e outro que gera e regenera energia, além de um a combustão para recarregar a bateria em trajetos longos. De íons de lítio, ela também pode ser recarregada na rede elétrica – são até 12 horas em tomadas de 120 V. O carro roda de 40 a 80 quilômetros usando a energia acumulada. Quando ela acaba, o propulsor 1.4 a gasolina faz girar um gerador que alimenta o elétrico. Nesse caso, a autonomia chega a 600 km, segundo informações da fabricante. Quando a carga está baixa e o Volt é “forçado” acima de 112 km/h, uma embreagem acopla o motor a gasolina e o gerador elétrico a uma engrenagem planetária. Com isso, o propulsor a combustão ajuda os elétricos. Durante a fase de desenvolvimento, a GM havia informado que o propulsor a combustão (1.4) não tracionaria o carro. Segundo informações da filial brasileira da empresa, não há planos de vender o Volt no País. Nos EUA, o modelo custa cerca de R$ 40 mil, mas o preço pode baixar em até US$ 10 mil conforme os incentivos fiscais oferecidos em cada estado.