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Implantação de placas Mercosul e CRLV digital é prorrogada para 2019
Legislação

Implantação de placas Mercosul e CRLV digital é prorrogada para 2019

Data limite para implantação de placas Mercosul e documento digital do carro (CRLVe) agora é 30 de junho de 2019

José Antonio Leme

28 de dez, 2018 · 3 minutos de leitura.

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placas mercosul
DATA LIMITE PARA IMPLANTAÇÃO DA PLACA MERCOSUL PASSOU PARA JUNHO DE 2019. CRÉDITO: JF DIORIO/ESTADÃO
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No apagar das luzes de 2018, o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), órgão que faz parte do Ministério das Cidades, anunciou a prorrogação das datas limites para implantação das placas Mercosul e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Eletrônico (CRLVe). Agora, para ambos, a data limite é 30 de junho de 2019.

Para as placas Mercosul, o texto que estava em vigor estipulava datas diferentes de implantação para determinados blocos de Unidades da Federação. O primeiro foi o Rio de Janeiro, que precisava iniciar até 3 de dezembro de 2018.

Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco e Rondônia até 10 de dezembro; Bahia, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul até 17 de dezembro. Acre, Alagoas, Maranhão e Paraná e Piauí até 24 de dezembro.

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O último – e maior bloco – seria até o dia 31 de dezembro e inclui Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

placa mercosul

Documento digital do carro (CRLVe) também foi prorrogado

Aprovado em dezembro do ano passado, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Eletrônico (CRLVe) deveria ser implantado até o próximo dia 31 de dezembro. Em novembro de 2018, o Contran alterou o texto, exigindo que o documento físico continuasse a ser expedido. Agora, a data limite de implantação também foi alterada para 30 de junho de 2019.


As informações sobre débitos relativos a tributos, encargos e multas de todos os veículos serão usadas para emissão do documento. O CRLVe só será emitido para veículos sem débitos e após o pagamento do seguro obrigatório, o DPVAT. Ele poderá ser utilizado por meio de um aplicativo no celular, como a CNH Digital.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.