Sistema que aumenta a segurança das crianças a bordo do veículo, o Isofix é um recurso de fixação que equipa alguns modelos de cadeirinhas, mas não está liberado para utilização no Brasil. O dispositivo ainda não é certificado pelo Inmetro, o que deve ocorrer até o início do próximo. Assim, usar essas cadeirinhas sem o cinto de segurança pode gerar multa.
Vídeo mostra como usar cadeirinha com Isofix
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Além disso, é preciso que o carro tenha o sistema de fixação. O problema é que o recurso ainda é raro em produtos à venda no mercado brasileiro. Tanto veículo quanto cadeirinha são importados. Na cadeirinha, o Isofix consiste em garras que se prendem a dois ganchos na junção do encosto e assento do banco traseiro do veículo. A vantagem em relação às cadeiras com sistema padrão é sua melhor firme fixação, que impede a movimentação do dispositivo em caso de manobras e freadas bruscas, por exemplo.
“Este sistema é incorporado à carroceria do veículo, ao contrário dos outros, que necessitam a utilização do cinto de segurança para ancorar a cadeirinha infantil”, afirma o analista técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) Gerson Burin. “A regulamentação em vigor não proíbe a utilização de cadeirinhas com Isofix, mas desde que o acessório também possua o sistema de fixação por meio do cinto de segurança”, diz o diretor de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Alfredo Lobo. A infração para quem rodar com cadeirinha sem fixação no cinto é gravíssima, com multa de R$ 191,54 e sete pontos na CNH.
Para a coordenadora nacional da ONG Criança Segura, Alessandra Françoia, mesmo após a homologação do Isofix, o uso corriqueiro ainda vai levar mais tempo. “É preciso que haja uma oferta maior de veículos adaptados disponíveis.” Conforme o Inmetro, 5% dos veículos no mercado nacional dispõem desse sistema de ancoragem. O Isofix foi lançado em 1997, na Europa, pela Volkswagen, e homologado em 2011 na Comunidade Europeia.
