A segunda geração do Q5 será produzida no México e deve chegar ao Brasil na segunda metade do ano que vem. A plataforma é a mesma do sedã A4, a modular MLB, para modelos com motor em posição longitudinal. Com ela, o novo Q5 ficou 90 quilos mais leve que o antecessor, mesmo sendo maior que a geração passada. Na cabine, além do virtual cockpit, painel digital configurável que vem sendo incorporado aos modelos da marca, há opcionais como som Bang & Olufsen e sistema de entretenimento para os bancos traseiros. Serão cinco as opções de motor: um a gasolina (2.0 de 252 cv) e quatro a diesel (2.0 com 150 cv, 163 cv ou 190 cv e 3.0 V6 de 286 cv). 

Recém-lançado no mercado chinês, será feito na planta de Jacareí (SP) e terá a missão de disputar um lugar ao sol entre os utilitários compactos, substituindo o Tiggo antigo, já descontinuado. Com motor 1.5, o Tiggo 2 será lançado em maio, num primeiro momento apenas com câmbio manual. Uma opção com transmissão automática do tipo CVT está sendo preparada para chegar ao mercado meses depois. De série, haverá air bags laterais e controle de estabilidade, entre outros itens. Na cabine, nota-se uma sensível evolução em termos de acabamento em comparação com os modelos atuais da marca, com clara influência da Hyundai.

Recém-lançada no mercado norte-americano, a terceira geração do utilitário compartilha plataforma com o renovado sedã Cruze, assim como a identidade visual, presente também em outros modelos da marca, como o elétrico Volt. Em vários mercados, o modelo virá para substituir o Captiva, ocupando uma posição intermediária entre o Trax/Tracker e o Trailblazer. Nos EUA, há motores 1.5 turbo de 172 cv e 2.0 turbo de 255 cv, ambos a gasolina, além de uma opção a diesel de 1,6 litro e 138 cv.

Feita sobre a base do Civic, a quinta geração do CR-V ficou maior e traz atualizações no visual semelhantes às que foram aplicadas no sedã. Há faróis de LEDs e grade cromada com função ativa, que abre e fecha de acordo com a necessidade de arrefecimento do motor ou de melhor aerodinâmica. A traseira ganhou lanternas mais horizontais e uma barra cromada atravessando a tampa do porta-malas. O quadro de instrumentos digital é o mesmo do novo Civic. Sob o capô, a novidade é o motor 1.5 turbo, afinado para render 192 cv, que vem nas versões mais caras do CR-V. A outra opção é um 2.4 de 186 cv. Os dois propulsores são acoplados a um câmbio CVT. A tração pode ser dianteira ou integral.

Com reestilização apresentada em setembro deste ano na China, o modelo está posicionado abaixo do Sportage e será produzido pela Kia no México, de onde virá ao Brasil - provavelmente com outro nome. Na Ásia, o jipinho tem três opções de motor: um 1.6 de 125 cv e um 2.0 de 160 cv, ambos aspirados, além do 1.6 turbo de 161 cv que equipa apenas a versão de topo.

A diferença entre a nova geração do Peugeot 3008, exibida nos últimos salões de Paris e São Paulo, e a anterior, é gritante. Totalmente reformulado, o modelo ficou maior (com 90 litros a mais no porta-malas) e trocou o ar de "grande perua" por um aspecto de utilitário-esportivo de fato, com direito a uma frente mais agressiva. A cabine também ficou mais bonita, com destaque para o painel com desenho rebuscado. O novo 3008 começa a ser vendido por aqui no primeiro semestre de 2017. Sob o capô, ele traz o conhecido motor 1.6 turbo de 165 cv, além de câmbio automático de seis marchas.

Outra novidade da Renault para o ano que vem, o Koleos tem chegada prevista para o início de maio, juntamente com a picape Alaskan. Ele é produzido na Colômbia e usa a mesma base da Nissan Frontier e da futura picape da Mercedes. Com motor quatro-cilindros 2.5 de 170 cv, câmbio automático tipo CVT e tração integral, ele deve custar cerca de R$ 160 mil e brigar com rivais como Honda CR-V e Toyota RAV4.

Embora não tenha sido confirmado pela Ford para o Brasil, o EcoSport renovado já foi flagrado por uma leitora do Jornal do Carro rodando na Marginal Tietê, sob forte camuflagem, e deve chegar às lojas ainda no primeiro semestre de 2017. Os faróis ficaram mais alongados e a grade dianteira, remodelada, passou a ser octagonal, como na picape Ranger e no crossover Edge. Por dentro, o acabamento melhorou e há uma central multimídia mais moderna, chamada Sync 3. Provavelmente a versão brasileira terá um novo motor de 1,5 litro no lugar do 1.6 atual.