27/03/2013 - 8 minutos de leitura.

Passageiros mirins

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Thiago Lasco

Crianças espalham alegria por onde passam. Com suas bochechas rosadas, olhos curiosos e um pique inesgotável, elas se tornam o centro das atenções e são tratadas como pequenos reis e rainhas. Na hora de andar de carro, os principais desafios são mantê-los entretidos e, principalmente, muito seguros.

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E aí começa o chororô. Cadeirinhas e assentos de elevação provocam um confinamento nada natural para quem já é inquieto por natureza, e os pequenos logo aprendem a se soltar. “Eles não querem ficar amarrados e sofrem muito, até uns 4 anos de idade. Depois, passam a entender melhor a situação”, afirma a psicóloga Maria Lucia Ferreira.

Segundo Raquel Almqvist, psicóloga da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), se a criança for acostumada desde cedo a usar esses dispositivos, não terá de ser convencida pelos pais. “Ela já vai associar o carro à cadeirinha, sem estresse. Por outro lado, se o hábito não foi criado na cidade, por exemplo, fica complicado impô-lo de repente, na hora de pegar a estrada.”

Brinquedos são valiosos para manter a criançada ocupada a bordo. Guilherme Bernardoni (acima), de 3 anos, tem um estoque variado à disposição. “Temos bichos de pelúcia em cada carro da família e levo sempre uma mochila com outros brinquedos que não ‘moram’ nos carros”, conta a mãe do menino, a bancária Fernanda.


Raquel recomenda cautela com objetos soltos dentro do carro. “Em uma colisão, eles podem ser arremessados contra a criança e machucá-la, sobretudo itens mais pesados. Lápis e canetas são pontiagudos e também oferecem perigo aos pequenos”, alerta a psicóloga.

Com os recursos tecnológicos disponíveis atualmente, a criançada também pode viajar assistindo a filmes e desenhos animados – desde que isso não desvie a atenção do motorista. A empresária Grace Martinez usa um tablet para entreter o filho Gustavo, de 1 ano e 9 meses. “Dou suquinho e biscoito. Ele vai comendo e vendo desenho e se acalma”, conta a mãe.


Embora sejam bem-vindos e até necessários em alguns casos, os alimentos não devem ser usados com o propósito específico de manter as crianças ocupadas, segundo especialistas. O risco é induzir uma associação que pode favorecer a obesidade no futuro. “Comida não deve ser tratada como distração”, frisa Raquel.

APRENDIZADO E DIVERSÃO
Se brinquedos e filmes são a solução mais fácil para garantir a paz dentro do carro, os deslocamentos oferecem outra ótima possibilidade à criança: um proveitoso contato com o mundo ao seu redor. “Ela se relaciona com o entorno, se interessa pelo que vê e adquire novos conhecimentos o tempo todo”, explica Maria Lucia.

A fisioterapeuta Juliana Lopes conta que as filhas Isabella, de 3 anos, e Manuella, de 1, são observadoras e não precisam de tantos brinquedos quando viajam de carro.


“Elas ficam olhando pela janela. A Isabella aprendeu todos os caminhos, é muito ligeira. Mesmo a caçula já reconhece o quarteirão da casa da avó e fala ‘vovó’”, orgulha-se.

Tanta informação desperta a curiosidade e faz surgir dúvidas e perguntas. Isso pode virar um convite para que os pais ensinem aos filho coisas novas sobre o trânsito e a cidade.


Maria Lucia observa que até os congestionamentos têm um lado positivo: favorecer a convivência e o diálogo. “Aquele é um momento de mãe e filho. Em casa não se tem a mesma interação, porque a mãe se dispersa com os afazeres domésticos. No carro, eles estão necessariamente próximos, juntos.”

Pode ser um ótimo momento para os pais perguntarem o que a criança fez na escola – os menores podem cantar as músicas que aprenderam na aula, por exemplo. Aliás, cantorias e jogos são uma maneira simples e divertida de fazer o tempo passar mais rápido.

“Você pode inventar brincadeiras, como adivinhar o nome de uma cidade, ou continuar uma frase com certas palavras”, sugere Maria Lucia. “Dá para transformar o confinamento no carro em algo bom e que passa voando. Antes de as crianças perceberem, já terão chegado ao destino.”


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