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Ford Ka tem recall por falha no air bag
Recall

Ford Ka tem recall por falha no air bag

Foram convocadas às oficinas 4.346 unidades do Ford Ka

Redação

09 de mar, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Ford Ka recall air bag
Ford Ka
Crédito:Foto: Werther Santana/Estadão
Ford Ka recall 2019

Exemplares do Ford Ka fabricadas já em 2019 são alvo de um novo recall. A razão é uma falha no air bag.

O problema, no entanto, não está relacionado aos produtos da marca japonesa Takata. Desde o início do ano, diversos carros, de marcas variadas, já foram convocados por falhas nas bolsas feitas pela sistemista asiática.

O problema do Ford Ka

No carro da Ford, a falha é gerada pela fixação do air bag do motorista. Há um problema na armação do volante do carro, que pode levar à trinca nos ganchos de fixação do módulo da bolsa.

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De acordo com informações da montadora, se o Ford Ka passar por colisão frontal, o módulo do air bag pode se soltar do volante.

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Isso compromete o funcionamento do sistema e aumenta os riscos de danos físicos aos ocupantes do veículo.


No recall, estão envolvidas 4.446 unidades do Ford Ka, nas versões hatch e sedã. Os modelos convocados foram produzidos entre 11 e 19 de fevereiro de 2019.

Os números de chassi vão de K8293090 até K8327710 .

Solução

Os proprietários dos veículos envolvidos devem procurar uma concessionária da Ford para verificação do sistema. Se houver necessidade, será trocado o volante do carro.


De acordo com informações da montadora, o serviço leva em média 50 minutos.

Informações adicionais podem ser obtidas por meio da central de atendimento da Ford, cujo telefone é 0800 703 3673. Há ainda o site da montadora.

Campeão de vendas

O Ford Ka foi o terceiro carro mais emplacado do Brasil no ano passado. Neste ano, briga com o HB20 pela vice-liderança, que obteve em janeiro, mas perdeu em fevereiro.


Em 2018, o modelo recebeu câmbio automático de seis velocidades.

VÍDEO: TUDO SOBRE O KA SEDAN AUTOMÁTICO


 

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”