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VW Tarek para o Brasil será diferente da versão chinesa
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VW Tarek para o Brasil será diferente da versão chinesa

Chefe de produto na produção Argentina deu informações sobre o Volkswagen Tarek que será produzido na Argentina e diferenças da versão chinesa

Redação

20 de mai, 2019 · 3 minutos de leitura.

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VOLKSWAGEN THARU, IRMÃO CHINÊS DO TAREK QUE SERÁ ARGENTINO
Crédito:VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO

A Volkswagen continua a ofensiva de SUVs na América Latina. Depois de Tiguan AllSpace e T-Cross, a marca volta os olhares para o Tarek, SUV médio que será produzido na Argentina. Em entrevista ao Autoblog Argentina, o Gerente do Projeto Tarek, Leonardo Ezcurra, antecipou informações sobre a versão que será produzida por lá.

Ezcurra confirmou que a única motorização disponível para o Tarek é o 1.4 Turbo de 150 cv, que no Brasil recebe tecnologia flexível. Esse motor equipa o T-Cross de topo e os Jetta e Tiguan AllSpace de entrada.

Além disso, o Tarek será oferecido somente com o câmbio automático de seis marchas e tração dianteira. Ezcurra diz que a Volkswagen estuda uma configuração diferente, com tração integral, mas não para o lançamento, em 2021.

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O executivo também confirmou que serão oferecidas três versões de equipamentos. Se a Volkswagen seguir a mesma lógica do T-Cross, a mais básica não terá nome, apenas a numeração do torque como (250 TSI), a intermediária será a Comfortline e a de topo, Highline.

Tarek: Versão América do Sul x Versão Chinesa

Na China, ele já é vendido com o nome de Tharu. E em relação ao SUV chinês, o nosso terá algumas mudanças visuais que foram pontuadas em clínicas realizadas pela Volkswagen. Ezcurra afirmou que para cá o SUV terá menos cromados – que é uma exigência no mercado chinês. Também confirmou que serão feitas mudanças, leves, na dianteira e na traseira, para dar um ar mais esportivo.

Com posicionamento entre o T-Cross, que é um SUV compacto, e o Tiguan AllSpace, que é um médio-grande, o Tarek será o rival direto de modelos como Jeep Compass, Hyundai Tucson e o esperado Ford Kuga.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.