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Picape elétrica da Tesla deverá chegar até outubro
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Picape elétrica da Tesla deverá chegar até outubro

O dono da Tesla, Elon Musk, informou que a picape está quase pronta, e custará menos de US$ 50 mil

Redação

01 de ago, 2019 · 2 minutos de leitura.

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Tesla
A Tesla ainda não divulgou as fotos da picape finalizada, mas informou que o modelo está em fase final de desenvolvimento
Crédito:Tesla/Divulgação

A picape elétrica da Tesla deverá ser lançada dentro de três meses. A informação foi confirmada pelo próprio dono da marca, Elon Musk. Respondendo a um fã da Tesla pelo Twitter, o magnata disse que “estamos perto (…), provavelmente, em 2 ou três meses”. Isso significa que a picape deverá chegar até outubro, no máximo.

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Além de informar que o modelo está em fase final de desenvolvimento, Musk recentemente divulgou também que a picape deverá ter preço inicial inferior a US$ 50 mil nos Estados Unidos (o equivalente a R$ 188 mil, na conversão direta). A informação foi confirmada em uma entrevista a um podcast de um entusiasta da marca. De acordo com Musk, o modelo poderá custar “US$ 49 mil ou menos” (R$ 184 mil).

Com a picape elétrica, a Tesla pretende entrar no segmento mais importante dos Estados Unidos. Lá, os três modelos mais vendidos são as picapes Série F da Ford, Chevrolet Silverado e RAM.


Tesla terá concorrente

A Tesla não deverá ser a única opção elétrica entre as picapes. A marca poderá ter a concorrência da Rivian R1T, mostrada no Salão de Los Angeles.

Conheça a Rivian R1T

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”