O Volkswagen Golf GTE, enfim, será lançado no Brasil. O hatch híbrido feito na Alemanha chegará às concessionárias do País no último trimestre deste ano por cerca de R$ 200 mil. O modelo é o primeiro de seis eletrificados que a marca promete lançar no mercado brasileiro até 2023.
O Golf GTE é um híbrido plug-in. O hatch tem um motor a combustão e outro elétrico, alimentado por bateria que pode ser recarregada na tomada. O câmbio é automatizado de seis marchas e três embreagens. Batizada de DQ400E, essa transmissão foi desenvolvida pela VW exclusivamente para seus híbridos. Duas embreagens são ligadas ao motor a combustão e a terceira é para o elétrico.
Segundo informações da Volkswagen, o Golf GTE pode rodar até 50 km no modo 100% elétrico. Nesse caso, o custo da recarga da bateria é de cerca de R$ 5. A autonomia total supera os 900 km, também de acordo com dados da empresa.
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Golf híbrido tem potência combinada de 204 cv
VW/DIVULGAÇÃO
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Golf GTE tem até 204 cv
No Golf com motor a combustão, o tanque de combustível tem 50 litros. No GTE, a capacidade do reservatório é de 40 litros. O motor a combustão é o 1.4 TSI, com turbo e injeção direta de gasolina, gera 150 cv. O elétrico entrega outros 75 kW (cerca de 102 cv). A potência combinada é de 204 cv e torque máximo, de 35,7 mkgf.
A aceleração de 0 a 100 km/h, feita em 7,6 segundos, é muita próxima à do esportivo GTI. A velocidade máxima é de 222 km/h. Apenas com o motor elétrico, a máxima é de 130 km/h. O apelo do Golf GTE é combinar boas respostas ao acelerador e baixo consumo de combustível. A bateria de íons de lítio pesa 120 kg – o peso total do carro é de 1.524 kg.
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Golf GTE ‘estreou’ no Brasil em 2014
A recarga completa da bateria de íons de lítio é feita em 2h45. Tanto em tomadas convencionais de 220V quanto em estações de recarga. O plug para conectar o recarregador fica sob o logotipo da VW, na grade dianteira do hatch. Há ainda dois modos de recuperação das forças de frenagem.
Bem equipado, o Golf GTE traz itens como controles de tração e estabilidade, faróis de LEDs e painel virtual. O modelo tem detalhes na cor azul no interior e na parte externa da carroceria.
Na cabine, aliás, há gráficos que indicam o consumo e energia no painel e na central multimídia. No quadro de instrumentos, esses dados são projetados do lado esquerdo. O velocímetro foi mantido à direita do campo de visão do motorista.
Golf GTE ‘estreou’ no Brasil em 2014
A primeira apresentação do modelo no Brasil ocorreu no Salão do Automóvel de São Paulo, em 2014. O carro também estava no estande da marca na edição do ano passado do evento. Trata-se da quinta opção de propulsão do Golf.
Além dela há versões com motores a gasolina, diesel, gás natural e a totalmente elétrica. A marca alemã também desenvolveu uma opção a hidrogênio, por meio de pilha a combustível.
Ofensiva eletrificada
A Volkswagen prepara uma ofensiva global rumo à eletrificação. Até 2025, a marca pretende lançar 70 carros (a maioria será elétrica) nos cinco continentes. Para o Brasil, o próximo a chegar deverá ser o e-Golf. Trata-se da versão puramente elétrica do hatch. Sua estreia no País deve ocorrer no ano que vem.
O motor elétrico do e-Golf gera 100 kW (cerca de 135 cv) de potência. O torque é de 29,6 mkgf. O hatch é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos, e chegar a 150 km/h.
As baterias de íons de lítio podem ser recarregadas tanto em estações de corrente contínua (DC) como alternada (AC). No primeiro caso, 80% da carga é obtida em uma hora (em estação de 40 kW). Em tomada de corrente alternada de 7,2 kW, a recarga total demora “menos de seis horas”, segundo a VW.
