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Motorista flagrado a 290 km/h é multado em mais de R$ 3 milhões
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Motorista flagrado a 290 km/h é multado em mais de R$ 3 milhões

Multa ao motorista de um Mercedes-AMG SLS na Suíça foi de 700 mil euros

Redação

13 de ago, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Mercedes-AMG SLS
Motorista suíço estava dirigindo um Mercedes-AMG SLS como o da foto, a 290 km/h
Crédito:Sergio Castro/Estadão

Imagine tomar uma multa de trânsito no valor de 700 mil euros, o equivalente a R$ 3 milhões – ou, ainda, o suficiente para comprar um frota de 63 Chevrolet Onix 1.0. Parece coisa de filme, mas aconteceu na vida real. Um motorista foi flagrado na Suíça dirigindo um Mercedes-AMG SLS a 290 km/h, e como pena recebeu esse valor de multa.

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O mais curioso ainda é que o mesmo motorista já havia sido punido por andar a 100 km/h numa zona na qual a velocidade máxima permitida era de 50 km/h. Dessa vez, ele estava ao volante de uma Ferrari Testarossa, e teve de arcar com multa de 200 mil euros – quase R$ 900 mil.


Suíça e Finlândia não estipulam teto para as multas

Esses valores exorbitantes são resultado de um método pouco usual de cobrança de infrações. Na Suíça e na Finlândia, as multas de trânsito são calculadas com base nos rendimentos declarados pelo infrator.

Com esse sistema, não há um limite para se estipular o valor da multa. Quem ganha mais, paga mais. Ou, no caso, quem declara mais, paga mais.

Apenas em duas infrações, este mesmo motorista suíço gastou 900 mil euros, ou cerca de R$ 4 milhões. Ou, ainda, 84 Onix.


Outro caso que chama a atenção ocorreu na Finlândia. Lá, um motorista flagrado a 103 km/h em uma zona limitada a 80 km/h teve de pagar 2.350 euros (pouco mais de R$ 10 mil) por quilômetro excedido. Assim, o total chegou a 54 mil euros, equivalentes a R$ 240 mil. Se é que existe indústria de multa, a de lá também deve ser bem lucrativa!

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.