Imagine tomar uma multa de trânsito no valor de 700 mil euros, o equivalente a R$ 3 milhões – ou, ainda, o suficiente para comprar um frota de 63 Chevrolet Onix 1.0. Parece coisa de filme, mas aconteceu na vida real. Um motorista foi flagrado na Suíça dirigindo um Mercedes-AMG SLS a 290 km/h, e como pena recebeu esse valor de multa.
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O mais curioso ainda é que o mesmo motorista já havia sido punido por andar a 100 km/h numa zona na qual a velocidade máxima permitida era de 50 km/h. Dessa vez, ele estava ao volante de uma Ferrari Testarossa, e teve de arcar com multa de 200 mil euros – quase R$ 900 mil.
Suíça e Finlândia não estipulam teto para as multas
Esses valores exorbitantes são resultado de um método pouco usual de cobrança de infrações. Na Suíça e na Finlândia, as multas de trânsito são calculadas com base nos rendimentos declarados pelo infrator.
Com esse sistema, não há um limite para se estipular o valor da multa. Quem ganha mais, paga mais. Ou, no caso, quem declara mais, paga mais.
Apenas em duas infrações, este mesmo motorista suíço gastou 900 mil euros, ou cerca de R$ 4 milhões. Ou, ainda, 84 Onix.
Outro caso que chama a atenção ocorreu na Finlândia. Lá, um motorista flagrado a 103 km/h em uma zona limitada a 80 km/h teve de pagar 2.350 euros (pouco mais de R$ 10 mil) por quilômetro excedido. Assim, o total chegou a 54 mil euros, equivalentes a R$ 240 mil. Se é que existe indústria de multa, a de lá também deve ser bem lucrativa!