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Novo Chevrolet Corvette vai para a rua – e bate
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Novo Chevrolet Corvette vai para a rua – e bate

Corvette C8 2020, de oitava geração, ficou destruído após se envolver em colisão nos Estados Unidos

Redação

14 de ago, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Chevrolet Corvette C8 2020
O Chevrolet Corvette 2020 quebrou paradigmas, ao adotar o motor central. Mas uma unidade da nova geração acaba de quebrar também o para-choque
Crédito:Chevrolet/Divulgação

Todo mundo sabia que isso iria acontecer. Mais cedo ou mais tarde, o novo Chevrolet Corvette viraria notícia por se envolver em algum acidente. Só não precisava ser tão cedo. O Corvette 2020, que está estreando sua oitava geração, quebrou paradigmas ao adotar o motor central, no lugar do tradicional V8 dianteiro. Mas essa unidade azul da foto, além do paradigma, quebrou também o para-choque e mais um monte de peças.

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A colisão apareceu na conta de Instagram denominada Wrecked Musclecars, literalmente musclecars destruídos. O choque ocorreu em uma estrada sinuosa da Califórnia, EUA. E, aparentemente, envolveu mais dois veículos, sendo uma picape Ford Ranger e um SUV Equinox, também da Chevrolet.


 

 


Só por isso, já seria possível supor que o esportivo levou a pior. Mas o Equinox também saiu do embate bem prejudicado. O SUV, que está um pouco adiante do Corvette, foi alçado sobre o guard-rail. Perdeu a roda traseira e ficou com a carroceria bem destruída.

Corvette ficou com a dianteira arruinada

A dianteira do Corvette ficou bem arruinada. O para-choque praticamente foi rasgado, e deixou expostos radiadores e outros componentes mecânicos. É possível notar também que os air bags foram acionados, prova de que o choque foi violento.


Pelo que tudo indica, o carro estava sendo dirigido por funcionários da própria fábrica, e a unidade avariada era de pré-produção. Isso porque o modelo, embora já tenha sido revelado no EUA, ainda não está à venda, o que deve ocorrer em algum momento deste semestre.

A boa notícia é que aparentemente ninguém ficou ferido. É sinal de que os crash tests feitos antes do lançamento serviram para atestar que na vida real os ocupantes sairiam sem maiores problemas de um acidente.

Motor V8 central

Como na Ferrari, no novo Corvette o motor 6.2 V8 fica à vista, sob uma tampa transparente. Trata-se de um enorme 6.2 V8 central, com 497 cv de potência e 64,3 mkgf de torque.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”