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Novo Land Rover Defender aparece sem camuflagem
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Novo Land Rover Defender aparece sem camuflagem

Próxima geração do off-road "raiz" da Land Rover será apresentada durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha

Redação

27 de ago, 2019 · 5 minutos de leitura.

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defender
DEFENDER SURGE PELA PRIMEIRA VEZ SEM CAMUFLAGEM
Crédito:REPRODUÇÃO
  • A Land Rover tem feito muito suspense sobre a aguardada nova geração do Defender. Porém, o modelo que será apresentado em Frankfurt, em setembro, foi flagrado sem camuflagem pela primeira vez.A imagem que está no Instagram diz que o carro foi flagrado durante uma filmagem no set do novo filme de ação da franquia James Bond. Ao que parece, o carro será parte integrante da próxima sequência do agente secreto britânico.

    Pela imagem é possível notar que o modelo se distanciou do conceito DC100, mostrado em 2012. Mas que a busca de uma releitura do passo está presente. O Defender ficou em linha, sem mudanças, por mais de 70 anos.

    A dianteira robusta é adornada por uma grande grade frontal bipartida e faróis com formato quadrado, mas com as luzes redondas – uma clara inspiração do Defender original. As linhas da cabine já tinha sido divulgadas com o conceito que está rodando o mundo camuflado. O “quadradão” continuará vivo, apesar dos cantos arredondados.

    VEJA MAIS IMAGENS DO NOVO LAND ROVER DEFENDER:

     

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    Novidades do Defender 2020

    Entre o que já pode ser confirmado antes do lançamento do novo Defender é que ele se manterá como o veículo de maior capacidade off-road da Land Rover. Ele terá interior lavável, como antes, o que garante praticidade no uso fora de estrada. Para não perder o visual “raiz”, ele terá estepe preso à tampa do porta-malas.

    No que diz respeito a tecnologia ele terá, pela primeira vez, o sistema de tração inteligente Terrain Response e navegação por GPS, o que garante também uma central multimídia. A suspensão passa por mudanças e adota sistema independente nas quatro rodas, além de controle a ar.

    Outros itens de série inovadores para o Defender são faróis de LEDs, sensores de obstáculos e sistema de câmeras, como o Ground View e o ClearView Sight.

    Sob o capô, ele vai dividir com os outros modelos da marca os propulsores da família Ingenium. Entre as opções confirmadas estão os 2.0 turbo, a gasolina e a diesel, que já estão em outros veículos, como o Evoque, que acabou de chegar ao Brasil. A potência desses motores varia entre 240 cv e 300 cv. Há ainda um seis cilindros em linha, turbodiesel de 3 litros, com quase 400 cv.

    Para manter a tradição, a carroceria será oferecida, já confirmado, em duas versões, 90 e 110. O que acabou virando uma nomenclatura para as opções mais curta e mais longa de carroceria, eram, na verdade o entre-eixos em polegadas. Além disso, há rumores de uma versão 130, que seria uma picape para brigar com a Jeep Gladiator.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”