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Veja o novo SUV que a Toyota fará no Brasil em 2021
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Veja o novo SUV que a Toyota fará no Brasil em 2021

Daihatsu Rocky, derivado do conceito DN Trec, dará vida ao Toyota Rise que será feito no Brasil no segundo trimestre de 2021

Diego Ortiz

24 de out, 2019 · 4 minutos de leitura.

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suv
Daihatsu Rocky
Crédito:Daihatsu/Divulgação

Escondido no Salão de Tóquio, sem nenhum holofote, está um dos maiores lançamentos para o Brasil nos próximos anos e uma verdadeira dor de cabeça para os Renegade, Creta, Kicks, T-Cross e companhia. O nome do SUV é Daihatsu Rocky, mas pode chamar de Toyota Rize.

O modelo é a versão final do conceito DN Trec, ainda como o logo da Daihatsu. Ele só vai ganhar a marca da Toyota e o nome Rize no Salão de Nova Déli em fevereiro do ano que vem.

Com isso, suas vendas começam em abril de 2020 no mundo. Com produção no Brasil agendada para 2021. Mais especificamente no segundo trimestre, fruto de um investimento de R$ 1 bilhão na fábrica de Sorocaba, que já faz Etios e Yaris.

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O modelo tem a plataforma encurtada e simplificada do Corolla, a TNGA GA-B. São 980 kg em 3,99 metros de comprimento (o mesmo do Ford EcoSport), 1,69 metro de largura, 1,62 m de altura e 2,52 m de entre-eixos. As rodas são de 17 polegadas.

SUV brasileiro será maior

Porém, segundo uma fonte da marca, como esta plataforma é modular, o Rize brasileiro terá 21 cm a mais. Não por causa do espaço interno, que já que é bom na versão “gringa”. Mas por conta do porta-malas, que precisava ser maior.


Na Índia ele terá motor 1.0 três-cilindros turbo que gera 98 cv, com câmbio CVT. No Brasil, seu motor será o 1.5 flex de 107 cv e 14,4 mkgf já presente no Etios e Yaris. E ele não terá, por aqui, tração 4X4 como terá na Índia, por exemplo, assumindo uma missão totalmente urbana.

A plataforma do novo SUV

A base que será utilizada no inédito SUV compacto segue a mesma lógica das versões maiores, do Corolla, CH-R, Prius (GA) e Camry (GK). Com ela, é possível trabalhar diversos comprimentos e entre-eixos, além de alturas diferentes.

O único ponto fixo da estrutura da plataforma é a posição do sistema de direção, com a fixação dos pedais em um lugar para todos os produtos desenvolvidos sobre a mesma plataforma. Além disso, os eixos ficam posicionados nas extremidades, o que garante um balanço reduzido e melhor aproveitamento do espaço interno.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”