Você está lendo...
BMW faz recall de motos por risco de falha na transmissão
Recall

BMW faz recall de motos por risco de falha na transmissão

Problema foi identificado nos modelos K 1600 GTL e K 1600 Bagger, fabricados entre outubro de 2017 e janeiro de 2019

Redação

31 de out, 2019 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

bmw
K 1600 BAGGER
Crédito:BMW/DIVULGAÇÃO

A BMW convocou proprietários das motocicletas K 1600 GTL e K 1600 Bagger, fabricadas entre os meses de outubro de 2017 e janeiro de 2019, para recall dos produtos nesta quarta-feira (30). O agendamento é gratuito em qualquer concessionária autorizada da marca. A empresa se compromete a disponibilizar um “meio de locomoção alternativo” enquanto os veículos ficarem retidos.

Por meio do comunicado, a BMW afirma ter identificado risco de problemas na caixa de transmissão desses modelos, “não se descartando a possibilidade de acidentes fatais ou que resultem em danos físicos e/ou materiais aos ocupantes e a terceiros”.

É possível que essas motos sofram danos no conjunto dos garfos seletores, luvas de engate e engrenagens de transmissão “em casos isolados”, afirma a empresa. O que possibilitaria a execução de duas marchas ao mesmo tempo e o travamento da roda traseira.

Publicidade


Para a K 1600 GTL, os chassis envolvidos estão no intervalo de Z527509 e Z677234 (algoritmos finais). O recall dos modelos K 1600 Bagger envolve chassis entre ZG11070 a ZG13392. A BMW oferece canal de atendimento exclusivo para recall de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, pelo telefone 0800 019 7097.

Em nota, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo afirma que a BMW deve apresentar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, “incluindo informações claras e precisas sobre os riscos”.


bmw
BMW/DIVULGAÇÃO

 

Veja imagens da nova BMW S 1000 RR

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.