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Novo Mini Clubman JCW chega ao Brasil no próximo dia 11 de novembro
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Novo Mini Clubman JCW chega ao Brasil no próximo dia 11 de novembro

Perua do Mini é modelo mais recente a receber versão John Cooper Works, mais esportiva. Clubman ganha motor 2.0 turbo de 306 cv

Redação

05 de nov, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Clubman ganha visual mais esportivo comum aos outros modelos JCW
Crédito:Mini/Divulgação
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A Mini anunciou um novo modelo que estará disponível para o mercado brasileiro já a partir deste mês. O Mini Clubman John Cooper Works estará disponível nas concessionárias autorizadas a partir do dia 11 de novembro e terá preço sugerido de R$ R$ 219.990. O modelo vem importado da Inglaterra.

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A versão esportiva da perua do MINI traz sob o capô a última geração do motor 2.0 litros, com 4 cilindros e que entrega 306 cv de potência. O conjunto é acompanhado pela transmissão automática de oito marchas. A tração é integral. Resultado disso, a perua esportiva vai de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. A velocidade máxima é de 250 km/h.

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O John Cooper Works Clubman tem quatro portas e já vem atualizado com a nova linguagem visual da fabricante britânica. Além dos para-choques e capô terem ganhado novo desenho, o modelo traz os tradicionais faróis arredondados em LED adaptativos, com luzes de condução diurna. O logotipo John Cooper Works é posicionado no canto esquerdo da grade frontal, que é separada por um friso vermelho. Já na traseira, a tampa do porta-malas conta com abertura lateral que divide as lanternas. Outro item que chama a atenção é a disposição interna de luzes que remetem à bandeira do Reino Unido.



A nova versão está disponível em 11 opções de cores, que podem ser combinadas com duas tonalidades no teto: preto ou vermelho. O porta-malas do modelo comporta apenas 360 litros. Há chave presencial e sistema multimídia conectado à internet. O GPS é capaz de informar dados de trânsito e há o conhecido serviço de concierge também oferecido pela BMW.


Clubman vem recheada

O sistema de navegação e entretenimento tem tela sensível ao toque com 8,8 polegadas. Outro recurso adicional é a preparação para Apple CarPlay, em que é possível transferir a interface de alguns recursos do iPhone. O Android Auto não está disponível.

Em seu interior, os bancos esportivos revestidos em Alcantara prometem envolver com firmeza o corpo do motorista. O volante, também esportivo, é em couro e indica boa empunhadura para o motorista, com botões multifuncionais e paddleshifts. O modelo tem também teto solar panorâmico e itens de segurança e conveniência, como head-up display, sistema de áudio com alto falantes da Harman/Kardon e ar-condicionado de duas zonas. Há ainda sensor de obstáculos traseiro com câmera de ré, sensores de chuva e crepuscular, e superfícies do interior iluminadas.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”