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Adeus Chery QQ: quem é o novo carro mais barato do Brasil
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Adeus Chery QQ: quem é o novo carro mais barato do Brasil

Com o fim da produção e venda do Chery QQ no Brasil o posto de carro mais barato do Brasil tem novo dono

Redação

24 de nov, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Crédito:

Por anos, o Chery QQ se apoiou na fama de ser o carro mais barato do Brasil. Ainda assim, o modelo não conseguiu deslanchar em vendas. Após duas gerações e 8 anos de mercado, saiu de cena com cerca de 33 mil unidades comercializadas.

Como método de comparação, no mês de outubro, só o Chevrolet Onix, em mudança de geração, vendeu mais de 21 mil unidades. Ele sai de linha para a Caoa Chery se concentrar em sua nova linha de modelos, com a família Tiggo de SUVs, e o sedã Arrizo 5.

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E agora o novo carro mais barato do Brasil é o Fiat Mobi. Com preço inicial de R$ 33.490 na versão Easy 1.0. ‘Peladona’, essa versão não traz o que hoje é considerado básico no mercado, como direção hidráulica, ar-condicionado, travas elétricas e alarme.

Além dessa versão, o Mobi tem outras cinco: Easy Comfort (R$ 38.990), Like (R$ 41.990), Way (R$ 43.490), Drive (R$ 45.990) e Drive GSR (R$ 48.590). Todos usam motor 1.0, mas as versões Drive usam o motor mais moderno, de três cilindros, enquanto as outras adotam o Evo de quatro cilindros.

Em todas as versões o câmbio é o manual de cinco marchas, a exceção é a de topo, Drive GSR, que vem com o câmbio automatizado de cinco marchas, que não precisa de pedal de embreagem, mas não é tão preciso quanto um automático convencional.


Renault Kwid é rival na cola

A vitória é apertada, claro. Na cola dele, com uma diferença de R$ 1.300 está o Renault Kwid na versão de entrada, Life. As outras opções são o Zen (R$ 40.390), Intense (R$ 42.890) e a Outsider (R$ 45.390). Sempre com motor 1.0 três cilindros e câmbio manual de cinco marchas.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.