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Mercedes-AMG GLC 63 4Matic chega ao mercado
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Mercedes-AMG GLC 63 4Matic chega ao mercado

Versão esportiva do SUV Mercedes GLC, a 63 4Matic chega por R$ 549.900

Hairton Ponciano Voz, de Indaiatuba (SP)

29 de nov, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Mercedes-AMG GLC63
Crédito:MERCEDES-BENZ/DIVULGAÇÃO

A versão mais nervosa do SUV GLC está chegando às lojas. O Mercedes-AMG GLC 63 custa R$ 549.900, e vem equipado com motor 4.0 V8 biturbo a gasolina, dotado de injeção direta e 476 cv. Com torque de 66,3 mkgf a partir de 1.750 rpm, o SUV é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 4 segundos, informa a marca alemã. A velocidade máxima é limitada a 270 km/h.

O câmbio é automatizado de nove marchas e dupla embreagem, e a tração é integral. A suspensão pneumática tem altura regulável, e adapta-se às condições de condução. Isso significa que ela pode ficar mais rígida para uma condução mais esportiva, ou mais macia para proporcionar mais conforto.

O SUV esportivo recebeu rodas de 21 polegadas. O modelo tem faróis com 84 LEDs, capazes de uma iluminação com alcance de 650 metros, informa a Mercedes. Por dentro, há couro, fibra de carbono e alumínio. O motorista dispõe de cinco modos de condução: slippery (piso escorregadio), comfort, sport, sport+ e individual.

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Mercedes-AMG GT C Roadster

Além do GLC 63, que está sendo lançado, a Mercedes está apresentando também no chamado AMG Performance Tour o GT C Roadster, que custa R$ 1.256.900.

O conversível vem com o motor 4.0 V8 biturbo de 557 cv de potência e 69,3 mkgf. Equipado com câmbio AMG Speedshift de sete velocidades (automatizado de dupla embreagem), o modelo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos. A máxima é limitada a 316 km/h.


O AMG GT C Roadster pesa 1.700 cv, e utiliza rodas de diâmetros diferentes. Na dianteira, elas são aro 19″, enquanto na traseira elas têm 20″.

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MERCEDES-BENZ/DIVULGAÇÃO

Mercedes-AMG A 35 4Matic

O A 35 tem motor 2.0 turbo de quatro cilindros e 306 cv. Com torque de 40,8 mkgf, a partir de 3.000 rpm, o hatch é capaz de ir de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos. O câmbio automatizado de dupla embreagem tem sete marchas. A máxima é limitada a 250 km/h. A tração variável pode concentrar toda a força na dianteira, ou transferir até 50% para a traseira. O modelo foi lançado setembro, por R$ 279.900.


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MERCEDES-BENZ/DIVULGAÇÃO
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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”