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Férias: veja como levar objetos e animais no carro
Legislação

Férias: veja como levar objetos e animais no carro

Vai viajar de férias? Então não se esqueça dos documentos de porte obrigatório, e aprenda a levar objetos e animais da maneira correta

Redação

11 de dez, 2019 · 6 minutos de leitura.

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Casinha de cachorro para carro
Vai levar pranchas, bicicletas e o animal de estimação na viagem de férias? Então siga as nossas dicas
Crédito:Chevrolet/Divulgação

A expressão “sem lenço, sem documento” ficou eternizada na canção Alegria, Alegria, de Caetano Veloso. Mas se caminhar contra o vento – outra mensagem da mesma música – pode até ser legal, andar sem documento, se você estiver dirigindo, é proibido. E não há poesia que resista se você tiver de interromper a viagem de férias por causa de falta de documentos.

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No capítulo de hoje do nosso guia com dicas de manutenção antes da viagem de férias, abordamos temas como documentação, transporte de objetos e animais.

O motorista deve portar o documento do veículo (que comprove o licenciamento do período) e habilitação válida. No caso do documento do motorista, há uma tolerância de 30 dias para habilitação vencida. Mas, por via das dúvidas, não é bom facilitar, principalmente se a viagem for longa e se estender por janeiro. De acordo com o Detran-SP, conduzir o veículo com habilitação vencida há mais de 30 dias é considerado infração gravíssima. A multa é de R$ 293,47, mais sete pontos da CNH.


Férias são melhores com bicicleta, prancha…

Viagem de férias normalmente significa sair de casa com o carro cheio. E às vezes é preciso levar objetos até do lado de fora do veículo, caso de bicicletas e pranchas de surfe, por exemplo.

No caso de bicicleta, se ela estiver sendo transportada na traseira do veículo, certifique-se de que as lanternas e a placa não estão sendo encobertas, como na foto abaixo. Se ela estiver presa a rack de teto, tome cuidado ao entrar em estacionamentos cobertos, por causa da limitação de altura.


Prancha de surfe deve ser transportada em racks de teto. Não basta apenas prendê-la à carroceria, com fitas ou cordas.

Nenhum tipo de carga pode impedir a visibilidade do motorista. E também é preciso respeitar as dimensões do próprio automóvel. A carga levada no teto não pode ser superior a 50 cm. E isso levando-se em conta a altura do rack e da carga.


Transitar com dimensões de carga superiores aos limites estabelecidos resulta em multa de R$ 195,23, cinco pontos na CNH e retenção do veículo. Transitar com excesso de peso gera multa de R$ 130,16 acrescida de um valor em função do excesso de peso e quatro pontos no prontuário do condutor. E isso sem contar a retenção do veículo e transbordo da carga excedente.

O artigo 231 do CTB no inciso II ainda prevê que, se a carga se soltar (bicicleta ou prancha) e for lançada ou arrastada, é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, mais sete pontos na CNH e retenção do veículo para regularização.

Viajando com animais

Cada vez mais, cães e gatos têm recebido tratamento especial por parte de seus donos. E, como membros da família, os animais de estimação ganharam lugar também nos automóveis, tanto para pequenos passeios como para viagens.




Dirigir com o pet solto no veículo, mesmo que esteja no colo ou entre os braços, é passível de penalização. A multa é considerada média. São R$ 130,16 e quatro pontos na CNH.

Para transportar animais em segurança eles devem ficar presos. Isso porque, em caso de acidente, ele pode ser arremessado para fora do carro, bater em partes rígidas da cabine (como vidros ou painel) ou mesmo atingir outros ocupantes.

Animais de pequeno porte podem ser acomodados em caixas transportadoras, enquanto os maiores podem ser presos ao cinto de segurança, por meio de guia próprio. Há vários modelos à venda em casas especializadas.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.