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Segunda geração do Mercedes GLA é um Classe A ‘bombado’
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Segunda geração do Mercedes GLA é um Classe A ‘bombado’

Novo Mercedes-Benz GLA é revelado com dimensões diferentes da primeira geração

Redação

11 de dez, 2019 · 6 minutos de leitura.

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Mercedes-Benz GLA 2021
Crédito:MERCEDES-BENZ/DIVULGAÇÃO

A Mercedes-Benz mostrou a nova geração do GLA. A segunda geração chega com um visual que é claramente a um Classe A com suspensão elevada e anabolizantes, Ele mantém a mesma linguagem na lanterna e na tampa do porta-malas que do irmão menor e um bem parecido na frente.

Com a adição do GLB a gama, que também é um SUV de entrada, mas tem opção de sete lugares, a Mercedes-Benz vende o GLA como uma opção para quem busca um SUV com mais esportividade e focado em lifestyle. A funcionalidade, que nunca foi seu forte, ficou para o irmão mais novo. Ou seja, a Mercedes-Benz está transformando o GLA no seu Audi Q2 ou o BMW X2.

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MERCEDES-BENZ/DIVULGAÇÃO

Na dianteira há novas entradas de ar, no para-choque é que completamente novo, enquanto a grade adota o mesmo estilo do Classe A e do CLA, com pequenos pontos cromados no fundo preto e apenas uma barra no centro cortando a estrela.

O novo GLA está 10 cm mais alto que o antecessor. Ele tem 4,41 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,61 m de altura e 2,72 m de entre-eixos. Isso é 1,4 cm mais curto e com 3 cm a mais na largura e no entre-eixo. Com isso, a Mercedes-Benz promete que o carro está 11,6 cm a mais de espaço para as pernas de quem vai atrás.

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Por dentro, os consumidores vão poder escolher, dependendo da versão, por duas telas de 7 polegadas ou duas de 10,25″ para o sistema MBUX de entretenimento e painel virtual de instrumentos. Há ainda head-up display, sistema de navegação com realidade aumentada e controle de voz.

Entre as tecnologias disponíveis em algum momento da gama do GLA estão assistência a direção ativa, controle de velocidade adaptativo, assistente evasiva na direção, manutenção de direção em faixa, alerta de ponto cego, frenagem autônoma de emergência, alerta de tráfego cruzado, entre outros.

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GLA: Motores e transmissão

O GLA terá quatro motores. De início uma opção diesel, com especificação ainda não divulgada, o quatro cilindros 1,33 turbo de 163 cv e 25,4 mkgf e o 2.0 turbo de 224 cv e 35,7 mkgf. Haverá ainda um plug-in híbrido que será lançada posteriormente. Todos associados ao câmbio automatizado de sete marchas e duas embreagens.

Para a versão ‘meio’ esportiva, GLA 35 AMG, há um 2.0 turbo de 310 cv e 40,7 mkgf. Nesse caso, a transmissão é a automtizada de dupla embreagem, mas com oito marchas e ajuste esportivo Speedshift da AMG.

Tanto para as versões com o 2.0 turbo, quanto a esportiva de entrada, 35 AMG, há a tração integral 4MATIC, que pode enviar 100% da força as rodas dianteiras ou dividir em 50% a força em cada eixo.




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MERCEDES-BENZ/DIVULGAÇÃO

GLA 35 AMG

Visualmente, a variante esportiva de entrada, além do motor e transmissão, tem diferenciais como a grade dianteira que tem barras verticais cromadas (batizada de Panamericana) e acabamento em preto brilhante nas entradas de ar inferiores. As rodas são pintadas de cinza escuro e tem 19 polegadas.

Por dentro, o GLA 35 AMG traz detalhes em vermelho no painel, bancos e volante para ressaltar a esportividade da versão. No MBUX há uma interface com grafismos mais esportivos para combinar com o modelo.


Há ainda os modos de condução; Slippery, Comfort, Sport, Sport+ and Individual. O sistema de direção ganhou uma nova calibragem com uma nova relação de giro na direção e freios maiores para lidar com a potência extra. Por fim, a suspensão foi calibrada para mais esportividade, além de oferece como opcionais os amortecedores adaptativos.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.