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Novo Peugeot 208 já roda sem camuflagem e chega em abril
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Novo Peugeot 208 já roda sem camuflagem e chega em abril

Novo Peugeot 208 foi flagrado na versão Allure na Argentina com algumas diferenças em relação à versão européia

Redação

24 de jan, 2020 · 3 minutos de leitura.

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208
Peugeot 208
Crédito:Argentina Autoblog

Já não é nenhuma novidade que a nova geração do Peugeot 208 está entre nós. O modelo roda camuflado faz tempo e chega logo em breve, em abril, ao Brasil, vindo da Argentina, da fábrica de El Palomar.

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Agora o modelo foi fotografado como veio o mundo pelo Argentina Autoblog. O hatch das imagens é da versão Allure e o mais interessante do flagra é que os registros do interior comprovam uma suspeita que se arrasta desde que ele foi anunciado. O novo 208 será igual ao europeu? A resposta é não.

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Quando comparado com a mesma configuração Allure vendida na França, por exemplo, os bancos e o apoio de braço com porta-objetos são diferentes (para pior), a alavanca do câmbio automático não é igual à do 3008 e não há freio de estacionamento elétrico.

Pelo menos há boas notícias também. A evolução do i-Cockpit está lá, assim como os botões em estilo de aviação e o painel moderno. De forma geral, o bom acabamento do 208 “gringo” parece estar presente no latino.




Outras coisas que já sabemos sobre o 208

Com aspecto mais agressivo, o Peugeot 208 também tem novas dimensões. São 4,05 metros de comprimento (7 cm a mais) e 1,74 m de largura (4 cm a mais). A altura, no entanto, foi reduzida em 4 cm (para 1,43 m). Só o entre-eixos não mudou: 2,54 metros, a despeito da mudança de plataforma.

Uma das novidades do novo Peugeot 208 é a estreia do motor 1.2 três cilindros turbinado. O motor já é amplamente usado pela PSA na Europa. No País, equipa o atual 208 e o Citroën C3 em sua versão sem turbo, com 82 cv. Na Europa, esse motor rende até 130 cv com injeção direta de combustível.

Se o modelo nacional mantiver a mesma potência, ele será mais forte que os principais rivais: Polo (128 cv), Onix (116 cv) e HB20 (120 cv). O único que supera é o Ka, que usa um três cilindros 1.5 de aspiração natural para entregar até 137 cv.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”