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BMW Série 4 aparece em novo flagra com grade gigante
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BMW Série 4 aparece em novo flagra com grade gigante

Modelo está prestes a ser lançado e terá controverso desenho na dianteira. Novo Série 4 va se diferenciar mais do Série 3

Redação

06 de fev, 2020 · 2 minutos de leitura.

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série 4
Grade frontal vai dominar dianteira e divide opiniões
Crédito:Germancarforums/Divulgação
série 4

Novas imagens da próxima geração do BMW Série 4 apareceram na internet e confirmaram o que muitos temiam. O cupê terá uma versão ainda maior da grade frontal característica da marca, que deve dominar o parachoque dianteiro. A dianteira é inspirada no Concept 4, que antecipou as linhas do modelo mais esportivo.

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Ainda assim, há algumas diferenças em relação a flagras anteriores. Ao que tudo indica, a grade poderá vir em diferentes padrões e cores. O acabamento poderá ser preto ou cromado, com filetes escuros ou mesmo na cor do carro. As imagens apareceram no fórum Germancarforums.

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Série 4 independente

Os faróis também serão bem diferentes dos usados pelo Série 3. Aliás, o novo Série 4 vai marcar uma importante diferenciação em relação ao modelo de quatro portas. Parece que finalmente o Série 4 terá uma identidade mais própria, e não apenas uma versão cupê do Série 3.

No entanto, sob o capô a oferta de motores será a mesma do modelo mais familiar. O Série 4 também terá opções de entrada com motor 2.0 de cerca de 260 cv, um inedito M440i com 387 cv e ainda o aguardado M4. A versão mais poderosa deverá ter o 3.0 de seis cilidnros em linha biturbo de 480 cv. A versão Competition deverá chega a 510 cv.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”