A Huawei deverá começar a fabricar carregadores de alta capacidade para veículos elétricos. O sistema da empresa será capaz de converter corrente alternada de 380V da rede elétrica para uma gama entre 200V e 1.000V para recarga de qualquer carro elétrico do mercado.
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O módulo de recarga da Huawei promete vantagens como mais eficiência e menor ruído. A empreitada é um dos movimentos da empresa para se firmar como sistemista automotiva. A Huawei já criou sistemas elétricos inteligentes, como um sistema de baterias de íons de lítio para proteger sistemas elétricos de variações de corrente.
No “pacote”, a empresa chinesa também deve vender interação dos sistemas de recarga com a interface dos automóveis, por meio de software aberto. Assim, as montadoras poderão parear seus sistemas com a base da Huawei.
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Até então a fabricante vinha fazendo sua base automotiva em sistemas de comunicação e informação. A empresa deverá ser uma das primeiras a lançar sistemas automotivos integrados à rede 5G. A sistemista também fornece sistemas de painéis virtuais, condução inteligente e serviços na nuvem.
A Huawei também criou um sistema operacional para carros autônomos. O programa da empresa é capaz de processar informações dos radares e sensores necessários para os caros autônomos. A marca também tem tecnologias de comunicação entre veículos e dos veículos com a infra-estrutura viária.
Banida dos EUA
A Huawei, aliás, enfrenta um processo de banimento por parte do governo americano. A administração de Donald Trump acredita que os equipamentos da empresa sirvam para espionar outros países e empresas. Desde maio de 2019, companhias americanas estão proibidas de usar sistemas da Huawei.
No entanto, o banimento total da empresa vem sendo postergado. Como vários operadores precisarão substituir seus equipamentos e programas por componentes de outros fabricantes, o processo é demorado. O prazo para que nenhum sistema da Huawei esteja em uso nos Estados Unidos vem sendo esticado desde agosto. A data final está marcada para o próximo dia 15 de maio. Estima-se que o governo americano gaste mais de US$ 1 bilhão para trocar todos os equipamentos.