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Senador australiano quer comprar a Holden por um dólar
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Senador australiano quer comprar a Holden por um dólar

Holden foi descontinuada pelo grupo General Motors na Austrália e agora senador quer comprar a empresa por um dólar

Redação

18 de mai, 2020 · 3 minutos de leitura.

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holden
HOLDEN
Crédito:HOLDEN

A General Motors encerrou a operação da Holden em fevereiro. Mas já há um projeto para a marca australiana centenária do grupo voltar à vida. Um senador australiano propôs à GM comprar a empresa, em meio à crise, por US$ 1.

James McGrath é senador pelo estado de Queensland e “tomou as dores” dos concessionários do País. Eles estão em briga com a GM por conta das compensações financeiras às quais serão submetidos, para que saiam do mercado com o fim da Holden.

A empresa estaria disposta a pagar o equivalente entre US$ 100 mil e US$ 2,4 milhões a cada concessionário, dependendo do volume negociado e o tamanho da operação de cada um. Tal qual os revendedores, o senador achou os valores “inadequados”.

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Obviamente, o valor oferecido pelo senador à GM é uma ironia. “Se a GM acha que a marca não vale nada, devolva-a à Austrália”. Ele completou: “De fato, estou feliz em comprar a marca Holden da GM por um dólar. Vou enviar à [Mary] Barra um dólar pelo correio e ela pode devolver a marca Holden que nós a daremos aos revendedores”.



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‘Holden’ foi vendida no Brasil

Muitos brasileiros podem não saber, mas tiveram um Holden em sua garagem. A empresa australiana foi a responsável por desenvolver duas gerações do Commodore, um carro que fez muito sucesso por aqui com outro nome: Omega. Foi vendido aqui de 1998 até 2011.

Depois da primeira geração, que era europeia, a GM optou pela versão australiana do carro para o Brasil. As duas que vieram da ilha da Oceania utilizavam um motor V6 3.6 aspirado e câmbio automático de seis marchas. Por lá, essas versões, mais completas, eram chamadas de Calais.


COMMODORE NA AUSTRÁLIA, OMEGA NO BRASIL. CRÉDITO: HOLDEN
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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.