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Chevrolet vai vender outro SUV chinês na América do Sul
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Chevrolet vai vender outro SUV chinês na América do Sul

Produção do Baojun 510 pela GM destinada à América do Sul e México começa em junho

Redação

18 de mai, 2020 · 3 minutos de leitura.

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BAOJUN 510 QUE SERÁ VENDIDO COMO CHEVROLET NA AMÉRICA DO SUL
Crédito:REPRODUÇÃO

A General Motors se prepara para iniciar as vendas de um novo SUV chinês na América do Sul. Depois do Baojun 530, que virou Chevrolet Captiva em determinados mercados como a Colômbia, é a vez do Baojun 510. O modelo é menor, uma espécie de SUV compacto, e deve compor a gama abaixo do Chevrolet Tracker em alguns mercados.

Com o código de produção CN180S, o modelo começa a ser produzido para exportação em junho. Além da América do Sul, o Baojun 510 será oferecido também no México e Oriente Médio. A expectativa da joint venture entre GM e Baojun para o modelo em termos de exportação é de 10 mil unidades anuais.



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A GM não divulgou mais informações sobre o modelo que adotou o estilo da GM no visual, com a grade hexagonal com a gravatinha fixada um pouco acima do centro, como ocorre com outros carros da marca, tal qual o Cruze e o Tracker. Com base nos dados do Baojun 510, o SUV tem 4,22 metros de comprimento, 1,74 m de largura e 1,62 m de altura. O entre-eixos é de 2,55.

Mecânica

O motor deve ser um 1.5 aspirado 115 cv e 14,6 mkgf. O câmbio poderá ser o manual de seis marchas ou o automático CVT. A plataforma, segundo informações, seria a da geração anterior do Tracker, que acabou de sair de linha no Brasil. Essa plataforma é a mesma do Sonic e a que deu origem a uma versão mais barata da utilizada na geração anterior de Onix, Spin, Cobalt, entre outros.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”