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Polestar 1 pode rodar mais de 80 km só no modo elétrico
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Polestar 1 pode rodar mais de 80 km só no modo elétrico

Divisão elétrica e de performance da Volvo divulgou novos dados do Polestar 1, primeiro carro da marca

Redação

19 de jun, 2020 · 3 minutos de leitura.

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polestar 1
POLESTAR 1
Crédito:POLESTAR

A Polestar, divisão de performance e também de carros puramente elétricos da Volvo, divulgou novos detalhes do Polestar 1. O modelo é o primeiro carro da divisão que se tornou uma sub-marca que não carrega o nome Volvo mais, apesar de ainda criar kit para os modelos da Volvo.

O cupê Polestar 1 passou pelo crivo dos orgãos governamentais para ter dados de consumo estipulados, uma das informações que ainda não estavam disponíveis sobre o modelo. Segundo o EPA, que seria o equivalente ao Conpet nos EUA, o cupê pode rodar até 83 km apenas no modo elétrico. Como medida, é a distância entre a cidade de São Paulo e Atibaia (SP), no interior.



O Polestar 1 usa o mesmo trem de força das versões T8 de alguns Volvo como o XC90. Isso significa um motor 2.0 com turbo e compressor que trabalha associado a dois elétricos. O pacote de baterias de íons de lítio tem 34 kWh de capacidade. Combinada, a potência é de 628 cv e 101,9 mkgf.

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Na medida americana de consumo, usando os motores elétricos e a combustão juntos, faz 58 milhas por galão (mpg). Apesar de não ser uma transformação direta, por causa dos métodos de medição, isso seriam pouco mais de 24,5 km/l. Usando apenas o motor a combustão, a média é de 26 mpg, cerca de 11 km/l.

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Polestar 1 é carro de imagem

Vale lembrar que o Polestar 1 terá apenas cerca de 500 unidades produzidas por ano. Ele será uma espécie de carro-embaixador da marca, servindo mais para a imagem do que exatamente para fazer volume. Já o outro modelo, o Polestar 2, esse 100% elétrico, será responsável por “bombar” a empresa como rival dos modelos elétricos de Porsche, Mercedes-Benz, Audi, BMW e Jaguar, entre outros.


O Polestar 2 usa dois motores elétricos que combinados entregam 413 cv e 67,3 mkgf. Eles são alimentados por uma bateria de íons de lítio de 78 kWh que promete uma autonomia de 443 km com uma única carga.

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POLESTAR
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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”