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Polestar mostra seu primeiro esportivo e ganha independência da Volvo
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Polestar mostra seu primeiro esportivo e ganha independência da Volvo

Primeiro esportivo da marca tem motorização híbrida com 608 cv de potência e nada menos que 102 mkgf de torque

Redação

17 de out, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Polestar 1 - Foto: Polestar
Crédito:

A Polestar enfim mostrou o primeiro carro a levar unicamente a marca da preparadora. O Polestar 1 usa a mesma plataforma modular dos Volvo mais recentes, acertada de acordo com as especificações da própria Polestar.

Por isso, o modelo não é apenas a versão cupê de algum Volvo já existente, e sim um carro totalmente novo. O motor híbrido é o mesmo das versões T8 da Volvo, mas afinado para entregar nada menos que 608 cv e 102 mkgf. São mais de 200 cv a mais que os Volvo T8.

Além disso, o esportivo pode rodar até 150 quilômetros apenas com a carga das baterias. Sobre a plataforma modular, a carroceria é feita toda de fibra de carbono. Isso diminuiu drasticamente o peso do carro e melhorou a rigidez torcional em 45%. O eixo traseiro tem propulsão elétrica, mas o sistema foi melhorado para priorizar o comportamento dinâmico.

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A Polestar ainda não fala em números de performance para o novo carro. Mas, a julgar que um S90 T8 vai de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos, o 1 será bem mais rápido.

Novos modelos

No fim de 2019 a marca deverá lançar o Polestar 2, para brigar com o Tesla Model 3. O Polestar 3 poderá ser um SUV com aspirações esportivas.


Entre 2019 e 2021 um total de cinco modelos elétricos serão lançados pelo grupo. Os três Polestar e outros dois Volvo.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”