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Peugeot 208: confira a projeção da versão sedã
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Peugeot 208: confira a projeção da versão sedã

Designer cria linhas do que seria o Peugeot 208 Sedan, modelo para concorrer com Chevrolet Onix Plus e Volkswagen Virtus

Vagner Aquino

10 de set, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Peugeot 208
Na concepção do designer, Peugeot 208 Sedan teria a frente idêntica à do hatch e queda suave do teto na traseira
Crédito:Overboost BR/Divulgação

Com o mercado de peruas em queda no Brasil, a Peugeot abandonou esse tipo de derivação desde a família 207. Mas, com a chegada do novo 208, o designer Renato Aspromonte, do Overboost BR, se arriscou num outro tipo de projeção. Essa é a sua concepção para o sedã, inspirado no novo hatch.

O três-volumes compacto da marca francesa seguiria os passos do irmão, com foco na esportividade. A dianteira bem resolvida segue comum em ambos os modelos. Porém, é na parte de trás que está a graça. A barra preta que une as lanternas traseiras também carrega a inscrição “Peugeot”, logo abaixo do logo.

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Diferentemente do sedã Passion, que ficou longe de ser sucesso de público e crítica, o sedã aposta em linhas ousadas. Na parte lateral, a caída do teto pronunciada na coluna C – que leva o mesmo vinco do hatch – rende um estilo todo especial de sedã com ares de cupê ao modelo.

Além de belos contornos, as linhas do 208 Sedan (como batizou o designer) têm por função otimizar o espaço para bagagens. E a traseira avantajada rendeu, ainda, 30 centímetros extras em relação ao hatch. A ideia, aqui, foi fazer um sedã mais curto e esportivo.



O entre-eixos, aliás, seria o mesmo do hatch, com 2,54 metros. As rodas de 16 polegadas também são as mesmas do 208 convencional. A projeção foi feita com base na versão Griffe do novo 208, de salgados R$ 94.990. Nela, também seguiria a motorização 1.6 de 118 cv de potência com etanol e 15,5 mkgf. O câmbio automático de seis marchas também foi mantido.


Motores do Peugeot 208 Sedan

O motor 1.2 PureTech que equipa o Peugeot 208 na Europa, certamente, seria a aposta do designer. Segundo ele, “a concorrência turbinada composta por Chevrolet Onix Plus e Volkswagen Virtus seria um bom atrativo de vendas para o novato”.

Porém, a Peugeot daria uma cartada de mestre caso trouxesse a propulsão elétrica que estará presente no hatch a partir de 2021. Com o motor de 136 cv do 208 e-GT, o sedã poderia entrar para a história, pois seria pioneiro em oferecer tal solução na categoria. Itens como faróis Full-LEDs, capa dos retrovisores em preto brilhante e grade com acabamento diamantado também estão no pacote.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.