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Ducati Multistrada 950 S chega por R$ 94.990
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Ducati Multistrada 950 S chega por R$ 94.990

Versão S da big trail tem mais tecnologia que a versão base oferecida até então no País

José Antonio Leme

15 de set, 2020 · 5 minutos de leitura.

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multistrada 950 s
DUCATI MULTISTRADA 950 S
Crédito:DUCATI

A Ducati iniciou as vendas da nova Multistrada 950 S. A big trail de entrada passa a ser oferecida na versão mais completa no País, em substituição a versão base, oferecida até então. Montada em Manaus (AM), ela chega por R$ 94.990. As novidades da Multistrada 950 S ficam por conta da quantidade de equipamentos tecnológicos extras. Ela será oferecida nas cores cinza ou vermelha. As 15 primeiras unidades levam de brinde um baú de alumínio da linha de acessórios.

Entre as inovações estão a unidade de medição inercial (IMU) de seis eixos, ela regula a interferência do ABS, controle de tração e acelerador lendo a velocidade das rodas e a inclinação da moto. Há ainda freios ABS com função curva (cornering ABS) e assistente de partida em rampa; sistema que a Ducati batizou de Vehicle Hold Control (VHC). Ela traz ainda rodas e balança traseira mais leves.

Outras novidades são as suspensões eletrônicas com ajustes automáticos e o quick shift para subir e descer marchas sem precisar acionar o manete de embreagem. Os faróis são full-LEDs com função curva, painel de instrumentos de TFT de 5 polegadas e tem ainda controle de velocidade de cruzeiro. Há novos punhos de comando com o mesmo formato da Multistrada 1260 e setas com desligamento automático.

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multistrada 950 s
DUCATI/DIVULGAÇÃO

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Multistrada 950 S: motor e equipamentos

O “coração” ainda é o mesmo. O motor bicilíndrico de 937 cm³ que rende 113 cv a 9.000 rpm e 9,8 mkgf a 7,500 rpm. A embreagem é do tipo deslizante e agora tem acionamento hidráulico. O sistema deslizante evita que o sistema trave a roda traseira em reduções bruscas e o acionamento hidráulico reduz o esforço para acionar o manete a cada troca.


Na parte eletrônica há também quatro modos de condução: sport, touring, urban e enduro. Os dois primeiros entregam os 113 cv de maneira diferente, enquanto o urban e o enduro reduzem a entrega para 75 cv no máximo. Além disso, os modos de condução alteram também o ajuste de suspensão, o controle de tração e a interferência do ABS.

Na frente, a roda é raiada de 19 polegadas e a traseira de 17″. As suspensões dianteira e a traseira têm 170 mm de curso. Os freios a disco são duplos na frente com 320 mm com pinças da Brembo, atrás o disco é simples de 265 mm. O peso em ordem de marcha é de 235 kg e o tanque tem 20 litros.

Preço da nova Multistrada 950 S foge do padrão

A principal rival, a Triumph Tiger 900 chegou recentemente ao País. A big trail da marca britânica, também é montada em Manaus (AM) e tem versões com preços entre R$ 49.990 da versão 900 STD e R$ 63.990 na Tiger 900 Rally Pro. A versão mais próxima das características da Multistrada 950 S, a Tiger 900 GT Pro sai a R$ 61.990. O motor dois cilindros de 900 cm³ rende 95,2 cv a 8.750 rpm e 8,8 mkgf a 7.250 rpm.


A outra rival da categoria, a BMW F 850 GS parte de R$ 59.750. Na versão Adventure, que tem tanque de combustível maior e chassi reforçado para lidar com o peso extra, o valor divulgado pela marca alemã é de R$ 68.750. Aqui o motor dois cilindros de 853 cm³ entrega 80 cv a 6.250 rpm e 9 mkgf a 6.250 rpm.

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DUCATI/DIVULGAÇÃO
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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.